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Portugal promete a Bruxelas "tomar medidas adicionais" se necessário

11 fev, 2016 - 19:12

Ministro das Finanças acredita que não será necessário ir além do Orçamento do Estado. Presidente do Eurogrupo saúda compromisso das autoridades portuguesas [em actualização].

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Portugal promete "tomar medidas adicionais" se necessário. Bruxelas aplaude
Portugal promete "tomar medidas adicionais" se necessário. Bruxelas aplaude

O Governo vai preparar medidas adicionais, mas com a convicção de que as mesmas não serão necessárias para cumprir as metas orçamentais, afirma o ministro das Finanças. Mário Centeno falava esta quinta-feira no final de uma reunião do Eurogrupo, em Bruxelas.

"Em linha com a opinião da Comissão Europeia, aquilo que o Eurogrupo pede ao Governo português é para estar preparado para adoptar novas medidas quando elas forem necessárias. As medidas serão preparadas para serem tomadas quando forem necessárias, estando nós conscientes de que um cumprimento daquilo que é o Orçamento do Estado não necessitará dessas medidas", declarou o governante.

No final da reunião o presidente do Eurogrupo elogiou o compromisso de Portugal poder "tomar medidas adicionais", se necessário, para garantir que o Orçamento de Estado de 2016 cumpre o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Na conferência de imprensa após a reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, Jeroen Dijsselbloem, referiu que os ministros da zona euro saudaram o compromisso das "autoridades portuguesas de prepararem medidas adicionais para garantir que o OE 2016 irá cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento".

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  • Amós
    12 fev, 2016 Belém de Judá 15:37
    Com todo o respeito, permitam - me que comente o seguinte: Quem tiver um pouco de visão consegue ver que o ministro das finanças demonstra ser uma pessoa pouco sábia em matéria de finanças. Se assim não fosse não se deixava impelir por um PM que não percebe nem de advogado nem de finanças. Dar mais dinheiro a quem mais recebe? E dar um euro a quem pouco recebe? E chamam a isso justiço social? Gente sem vergonha! Escórias humanas! Eu sou reformado da função pública. Foi um dos atingidos pelos cortes, mas até concordo. Aproxima - se a 4ª banca rota. Será que a geringonça ao chegar a 4ª banca rota irá culpabilizar o anterior governo? Eles têm coragem para tudo! Portugueses: poupai, poupai. O tempo das vacas magras aproxima - se. Estai preparados. Esforçai - vos por ter algo nos vossos celeiros. Boa tarde e um Santo fim de semana.
  • 12 fev, 2016 vfxira 07:36
    Só leio noticias tristes sobre este "nosso" Portugal,todos os corruptos se safam,banqueiros que lezaram o país e o povo em milhares de milhões de euros e nada lhes acontece,politicos que nada fazem por lhes faltar coragem. Ética,e serviço de estado,Um país vendido a retalho,onde um povo vai tentando sobreviver dia a dia,com cada vez menos dinheiro e condições,enfim,sem esperança num futuro para os seus filhos e netos.Que tristeza de país!
  • Vasco
    12 fev, 2016 jose53.com@sapo.pt 06:54
    Uma vez que na prática já não mandámos nada dentro do nosso próprio País o melhor mesmo seria pedir ao Eurogrupo e ao ministro das Finanças Alemão que em vez de constantemente nos andarem a apertar o cinto, elaborassem o nosso Orçamento de Estado, nos vendessem as empresas que restam quiçá até o próprio País etc. Será que mesmo assim ficariam satisfeitos? Sinceramente tenho sérias dúvidas.
  • Pinto
    11 fev, 2016 Custoias 23:35
    Não era preciso bater o pé; era recuperar os milhões de dívidas que prescreveram e feito por gente da alta casta, onde se incluí, empresários banqueiros, gestores, políticos etc. recuperar o dinheiro das grandes fraudes, corrupções, fuga aos impostos, lavagem de dinheiro, inflações em obras publicas feito por directores, engenheiros e empreiteiros, acabar com altos salários da função pública, acabar com os elevadas reformas pagas a alguns parasitas que se aproveitaram do sistema e da política, acabar com RSI dado a quem não quer trabalhar e a quem nunca na vida trabalhou ou descontou para o sistema. Talvez assim o país comece a respirar. Já agora os políticos podiam ao menos falar verdade uma vês, e dizerem aos portugueses que a dívida que portugal tem, e derivada dos grandes roubos feitos a este país, é impagável, deixem de mentir aos portugueses.
  • Pinto
    11 fev, 2016 Custoias 23:06
    Claro que é possível; exigir aos corruptos, independentemente de quem sejam; que reponham o dinheiro roubado e desviado ou penhorar todos os bens até à segunda geração. Obrigar todos os gestores que geriram; ..inflacionaram, receberam luvas para facilitar negócios ruinosos nas empresas públicas, indemnizar o estado ou penhorar todos os bens. Acabar com as ajudas àqueles que se aproveitaram das verbas dadas para criação de postos de trabalho, formações e que se aproveitaram desses dinheiros para benefícios próprios. . Verificar no terreno as fraudes, fugas aos fisco e a falta de descontos das remunerações totais que pagam aos colaboradores. Rever todo o RSI dados a quem não precisa, (existe muita vigarice). Para que no futuro a segurança social seja sustentável, baixar as reformais mais elevadas para um tecto máximo de 1500.00€......independentemente das verbas que descontaram a mais, até nisto existe muitas injustiças----"Portugal não é mais do que a Suíça, e neste país o sistema social funciona desta forma". Por ultimo... prenderem por muito tempo os corruptos da alta casta deste país.............( ). Assim talvez o país comece a recuperar aos poucos.
  • José Silva
    11 fev, 2016 21:47
    A última medida adicional da comissão administrativa vai ser chamar a TROIKA e com juros a 4,5% se calhar é ainda com o Cavaco a Presidente.
  • Eborense
    11 fev, 2016 Évora 19:32
    Bate o pé, Costa! Bate o pé...mais..mais..mais força! Até ficares sem a sola dos sapatos. Leva também a Catrina e o Jerónimo. Batam os três, o pé! Com força.

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