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No Hospital de Sant’Ana até os médicos recebem conforto moral

11 fev, 2016 - 08:59

Construído no sanatório criado a partir da doação de D. Claudina Chamiço, o hospital assegura, desde 1910, a presença de um capelão e de uma ordem religiosa católica.

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A Igreja assinala esta quinta-feira o Dia Mundial do Doente. Na mensagem para este dia, o Papa sublinha que a doença, sobretudo nos casos mais graves, é um desafio para a própria fé e um caminho para uma maior proximidade a Deus.

É essa a experiência de todos os dias no Hospital Ortopédico de Sant’Ana, na Parede, em Cascais, que a Renascença foi visitar.

O hospital é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e tem, na presença de uma congregação religiosa (a Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena), uma forma de dar apoio muito próximo aos doentes e quadro clínico.

“Há uma irmã que está diariamente no atendimento da consulta externa e hoje o trabalho dela é acolher e orientar os doentes e também dar apoio ao pessoal, nomeadamente aos médicos, que muitas vezes têm tantos doentes e estão tão cansados que já não estão assim muito bem dispostos. Ela põe-lhes a mão no ombro, dá-lhes uma palavrinha, oferece-lhes um chá e umas bolachinhas e vai confortando”, conta a irmã Celina Laranjeiro.

O hospital surgiu do sanatório construído a partir do testamento de D. Claudina Chamiço, benemérita que doou a sua fortuna para esse fim. Há mais de 100 anos, o papel da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena junto dos doentes do hospital era diferente: além dos cuidados médicos, as irmãs tinham de ensinar as crianças e jovens internados a ler, a contar e a doutrina cristã.

Hoje, o capelão Alberto Coelho lamenta que não haja tempo para mais, mas garante que todos os dias, sempre que é possível ou pedido, vai dar a comunhão aos doentes.

Muitas vezes, uma palavra ou um gesto fazem a diferença junto de um doente.

Ouça a reportagem.

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