07 fev, 2016 - 09:53
O lançamento de um foguete de longo alcance por parte da Coreia do Norte foi condenado por várias potências mundiais. Para este domingo está marcada uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, pede às Nações Unidas que tomem “medidas punitivas fortes" contra o regime de Kim Jong-un.
Além da Coreia do Sul, o Japão também já condenou o lançamento do 'rocket', que Tóquio considerou "absolutamente intolerável".
O Estados Unidos avisam que tomarão "todas as medidas necessárias" para defender a sua segurança e a dos seus aliados perante as "provocações" de Pyongyang.
Numa carta conjunta enviada à Presidência do Conselho de Segurança, os Estados Unidos e o Japão sublinham que "o lançamento de um alegado 'satélite' pela Coreia do Norte viola resoluções da ONU" que proíbem Pyongyang de qualquer actividade balística ou nuclear.
A Rússia condena o lançamento e considera que este é "muito prejudicial" para a segurança regional, incluindo a de Pyongyang.
Moscovo, que é um dos raros aliados do regime mais isolado do mundo com o qual partilha uma fronteira, adianta que a Coreia do Norte manifestou uma vez mais "um desprezo imprudente pelas regras do direito internacional".
"O caminho escolhido por Pyongyang não pode senão suscitar um protesto firme", declarou o ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
No sábado, o Presidente norte-americano, Barack Obama, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, concordaram responder às "provocações da Coreia do Norte" com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU "com impacto".
"Os líderes salientaram a importância de uma resposta internacional forte e unida às provocações da Coreia do Norte, incluindo por meio de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU com impacto", precisou a Presidência norte-americana.
Pyongyang tinha realizado um teste nuclear a 6 de Janeiro e anunciou na semana passada o lançamento, este mês, de um foguetão transportando um satélite, que a maioria da comunidade internacional vê como uma dissimulação para um teste de mísseis balísticos que viola resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.