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Universidades e agricultura. Portugal oferece ajuda à Alemanha para lidar com crise migratória

05 fev, 2016 - 12:35

Há vagas por preencher nas universidades e politécnicos portugueses e falta mão-de-obra no sector agrícola, diz António Costa, na Alemanha.

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O primeiro-ministro, António Costa, vai esta sexta-feira oferecer à chanceler alemã, Angela Merkel, apoio na integração de refugiados, nomeadamente para receber estudantes de nível superior e emprego no sector agrícola.

À margem da maior feira mundial de frutas, legumes e flores, que termina esta sexta-feira em Berlim, Costa lembrou a dificuldade da Alemanha em integrar cerca de um milhão de refugiados e que Portugal, “não estando a ser especialmente pressionado (na crise dos refugiados), tem o dever de ser solidário”.

“Eu gostaria de dizer à senhora Merkel que além do esforço que estamos empenhados, quer na vigilância das fronteiras externas da União, quer no trabalhos dos ‘hotspots’ (registos de refugiados), estamos disponíveis numa base bilateral para colaborar e ajudar a Alemanha”, referiu o chefe do executivo.

Essa colaboração é uma “excelente oportunidade” para Portugal, ao manter alunos nos politécnicos e universidades, “onde por via do efeito demográfico têm vagas”.

“Também é uma oportunidade para o sector agrícola, onde há falta de mão-de-obra” que têm sido preenchidas com migrantes nomeadamente de origem asiática.

“Podemos ter soluções ganhadoras para todos”, garantiu António Costa, referindo-se à possibilidade da Alemanha aumentar as importações de produtos agrícolas, pelo que Portugal poderá produzir mais e empregar mais pessoas.

Com Merkel outro assunto a analisar será o referendo de permanência, ou não, do Reino Unido na UE e “garantir a liberdade de circulação”.

Costa sereno quanto ao OE

Quando se esperava ainda a entrega da proposta de Orçamento do Estado no Parlamento e a discussão em Bruxelas do documento, António Costa referiu estar “sereno” à espera do resultado da análise da Comissão Europeia.

Comentando que as contas públicas foram aprovadas por “unanimidade e aclamação” pelo Conselho de Ministros, Costa garantiu ainda que o esboço de orçamento do Governo é “um excelente casamento de como virar a página da austeridade, cumprindo as regras” e mantendo o país “activo” na zona euro.

Pela manhã, o primeiro-ministro encontrou-se com o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Franz-Walter Steinmeie.

Comentários
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  • Kaganiço
    06 fev, 2016 montreal.canada 09:34
    Pobre Portugal, primeiro trata dos teus pobres !
  • Agricultor
    05 fev, 2016 Universidade 17:05
    Espetáculo!! Sr. Costa se Portugal tem falta de mão de obra agrícola porque não direciona o nosso povo, que passa a vida a mamar à custa de quem trabalha, para esse sector. E temos que chegue e sobre (por ex: quem está com rendimento de inserção e outros malabaristas que andam a serem subsidiados pelo estado por, supostamente, não conseguirem emprego e fogem do trabalho como o diabo da cruz quando lhe acenam com ofertas desse tipo. E não estou a falar dos desempregados "involuntários", mas sim de quem, com artimanhas, consegue arranjar forma de não trabalhar e reivindicar desemprego. Quanto às universidades e Politécnicos, estou à espera de ver como vão preencher as ditas vagas. Vão pagar tudo aos futuros alunos refugiados? Bem, eu tenho 2 filhos, 1 no 8ª ano e outro no Politécnico. Este está no 1º ano e fica à distância de 100 kms da minha residência. O que quero dizer é que para todas as despesas(transporte, propinas, alimentação, alojamento, etc) para ele andar no ensino superior rondam entre 550 € e 600 € mensais e feitas com ponderação. Então com que carácter vem o Sr. Costa dizer que há vagas para os refugiados? Também há vagas para os portugueses que não as preencheram, muitos porque não tem possibilidade, devido aos custos inerentes. Se for gratuito para uns também deve ser para outros em circunstâncias idênticas e atenuação com bolsas equilibradas para quem paga, certo? Já agora os salários do meu agregado familiar (meu e da minha esposa) perfazem 1480 € brutos .
  • Alberto Sousa
    05 fev, 2016 Portugal 16:02
    Simplesmente ridículo. Só mesmo para a fotografia. Quantos portugueses, pagantes de impostos, deixam de estudar por não terem condições financeiras? Muitos. Porque é que falta mão de obra na agricultura? Porque é mal paga e dá péssimas condições de trabalho, aliás, é um setor onde existe escravidão camuflada e vindo mais gente que, ao início, se vai sujeitar a isso vai ser da maneira que ainda mais portugueses vão ficar no desemprego. Pura demagogia de quem não pensa.
  • Agricultor
    05 fev, 2016 Universidade 15:57
    Espetáculo!! Sr. Costa se Portugal tem falta de mão de obra agrícola porque não direciona o nosso povo, que passa a vida a mamar à custa de quem trabalha, para esse sector. E temos que chegue e sobre (por ex: quem está com rendimento de inserção e outros malabaristas que andam a serem subsidiados pelo estado por, supostamente, não conseguirem emprego e fogem do trabalho como o diabo da cruz quando lhe acenam com ofertas desse tipo. E não estou a falar dos desempregados "involuntários", mas sim de quem, com artimanhas, consegue arranjar forma de não trabalhar e reivindicar desemprego. Quanto às universidadese Politécnicos, estou à espera que ver como vão preencher as ditas vagas. Vão pagar tudo aos futuros alunos refugiados? Bem, eu tenho 2 filhos, 1 no 8ª ano e outro no Politécnico. Este está no 1º ano e fica à distância de 100 kms da minha residência. O que quero dizer é que para todas as despesas(transporte, propinas, alimentação, alojamento, etc) para ele andar no ensino superior rondam entre 550 € e 600 € mensais e feitas com ponderação. Então com que carácter vem o Sr. Costa dizer que há vagas para os refugiados? Também há vagas para os portugueses que não as preencheram, muitos porque não tem possibilidade, devido aos custos inerentes. Se for gratuito para uns também deve ser para outros em circunstâncias idênticas e atenuação com bolsas equilibradas para quem paga, certo? Já agora os salários do meu agregado familiar (meu e da minha esposa) perfazem 1480 € brutos .
  • fernando
    05 fev, 2016 faro 15:48
    Estes politicos de Portugal sao mesmo bons em poiliticas de treta, so para focar o meu caso, tenho 50 anos, a minha mulher tb a mesma idade, eu estava desempregado em Portugal sem conseguir colocacao(fui professor no ensino publico de Educacao Tecnologica, durante mais de 10 anos, acabaram com a disciplina que foram matando cada ano que passava ate nao haver mais alunos e alegarem que nao havia horarios disponiveis... A minha esposa, fizeram-lhe tantas na Empresa onde estava que entrou em depressao grave, estando agora a negociar a sua desvinculacao, pois ja nao consegue trabalhar mais la(a empresa da pelo nome de CTT- Correios, onde desempenhou sempre funcoes de chefia, com louvoures pelo trabalho feito, tudo mudando desde ha 2 anos, sendo vitima chantagens psicologicas, etc.), resumindo emigramos para o Reino Unido, onde estamos(desculpas pela falta de centos e cedilhas nas frases), mudamos a nossa vida totalmente porque fomos obrigados a deixar o nosso pais, eu inclusive, estive a receber subsidio de desemprego durante 1 ano(pois n quis pedir antes, pensava que me empregava rapido... tinha direito a 3 anos...) findo esse prazo deixei de receber qualquer compensacao, nao adiantava dizer no centro de emprego que desempenharia outra qualquer funcao, pois mesmo assim nunca tive nenhuma proposta de emprego... isto tudo para referir a hipocrisia e maldade dos politicos que governam Portugal. Entao mandam embora os jovens, os menos jovens, qualificados e menos qualificados! ...
  • fernando
    05 fev, 2016 faro 15:45
    Estes politicos de Portugal sao mesmo bons em poiliticas de treta, so para focar o meu caso, tenho 50 anos, a minha mulher tb a mesma idade, eu estava desempregado em Portugal sem conseguir colocacao(fui professor no ensino publico de Educacao Tecnologica, durante mais de 10 anos, acabaram com a disciplina que foram matando cada ano que passava ate nao haver mais alunos e alegarem que nao havia horarios disponiveis... A minha esposa, fizeram-lhe tantas na Empresa onde estava que entrou em depressao grave, estando agora a negociar a sua desvinculacao, pois ja nao consegue trabalhar mais la(a empresa da pelo nome de CTT- Correios, onde desempenhou sempre funcoes de chefia, com louvoures pelo trabalho feito, tudo mudando desde ha 2 anos, sendo vitima chantagens psicologicas, etc.), resumindo emigramos para o Reino Unido, onde estamos(desculpas pela falta de centos e cedilhas nas frases), mudamos a nossa vida totalmente porque fomos obrigados a deixar o nosso pais, eu inclusive, estive a receber subsidio de desemprego durante 1 ano(pois n quis pedir antes, pensava que me empregava rapido... tinha direito a 3 anos...) findo esse prazo deixei de receber qualquer compensacao, nao adiantava dizer no centro de emprego que desempenharia outra qualquer funcao, pois mesmo assim nunca tive nenhuma proposta de emprego... isto tudo para referir a hipocrisia e maldade dos politicos que governam Portugal. Entao mandam embora os jovens, os menos jovens, qualificados e menos qualificados !
  • Passarao
    05 fev, 2016 Castanheira do ribatejo 15:07
    Os nossos a passar fome e vem agora para aqui gente que nem sequer sabemos quem são, viver à custa dos subsídios que todos nós pagamos.
  • AP
    05 fev, 2016 Canada 14:59
    O governo agora diz; quem me dera tere os tugas de volta, sim os emigrantes, so se forem burros voltem , os arabes e asiaticos que vao para os nossos lugares deixados vazios.
  • Pedro
    05 fev, 2016 Bananolandia 14:44
    Olha-me este !?@#€!!! e os nossos? Sempre á procura da teta da vac@...
  • Sempre Atento
    05 fev, 2016 Beira Interior 14:39
    Na agricultura? não acredito!!!!!!

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