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Ministro da Economia: Orçamento do Estado "aumenta confiança dos investidores"

02 fev, 2016 - 18:17

"Os empresários acreditam no país e prometem fazer novos investimentos", garante. Já o MNE diz que o OE "cumpre escrupulosamente" os tratados europeus.

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Ministro da Economia: Orçamento do Estado "aumenta confiança dos investidores"
Ministro da Economia: Orçamento do Estado "aumenta confiança dos investidores"

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, defendeu esta terça-feira que "a confiança de Bruxelas deve estar a par da confiança dos investidores", realçando que a proposta do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) "aumenta a confiança dos investidores".

"O Orçamento para este ano é um orçamento que devolve rendimento e diminui a carga fiscal e isso aumenta a confiança dos investidores, mas sobretudo a dos portugueses", afirmou o governante quando questionado sobre as dúvidas de Bruxelas relativas à proposta de OE2016, à margem da conferência de imprensa sobre a aquisição pelo grupo tailandês Minor dos 14 hotéis Tivoli em Portugal e no Brasil.

Caldeira Cabral defendeu que "a confiança de Bruxelas deve estar a par da confiança dos investidores", transpondo para o exemplo do grupo tailandês, que investiu "quase 300 milhões de euros" na compra da Tivoli, marca que quer exportar para Ásia, Médio Oriente e África nos próximos cinco anos.

"O que temos aqui é investidores internacionais a fazer investimento. Prova de que os empresários acreditam no país e prometem fazer novos investimentos", acrescentou o ministro da Economia, escusando-se a fazer mais comentários sobre a proposta de OE2016.

Caldeira Cabral realçou que o papel do Ministério da Economia é "simplificar a vida a quem quer investir em Portugal, simplificando os processos".

MNE: OE "cumpre escrupulosamente" tratados com UE

No Parlamento, esta terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou que o OE2016 "cumpre escrupulosamente" os tratados orçamentais europeus e sublinhou que os compromissos de Portugal com a União Europeia são para manter.

“O Orçamento do Estado que o Governo propõe à Assembleia para 2016 cumpre escrupulosamente os critérios aplicáveis do Pacto de Estabilidade e Crescimento na conjugação do que está disposto no tratado orçamental e da comunicação da Comissão Europeia sobre a leitura e a interpretação do tratado orçamental”, disse o ministro, durante a comissão parlamentar de negócios estrangeiros e comunidades portuguesas.

A Comissão Europeia irá decidir até sexta-feira se o projecto de plano orçamental para 2016 acarreta "incumprimentos particularmente graves" do Pacto de Estabilidade e Crescimento, determinando assim se o Governo precisa ou não de apresentar um documento revisto.

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  • joao
    03 fev, 2016 lisboa 12:19
    Areia prós olhos. Basicamente um grupo compra hoteis. Que ja existem!!! Fantastico para quem recebeu 300 milhões. Porque de resto. Quero ver quantos postos de trabalho novos vão aparecer para longo prazo. Vai haver mais camas e mais turistas??? Temho duvidas. Onde estão os investidores de produção primária??? Serviços já temos de sobra.
  • Americo
    03 fev, 2016 Leiria 11:31
    E o sr. ministro diz estas coisas todas sem se rir..........
  • Joana
    02 fev, 2016 Lisboa 23:35
    Mas estes senhores são lunáticos ou pensam que nós somos débeis mentais? Eles pensarão que conseguem o que Varoufakis não conseguiu? Ninguém aprendeu nada com a Grécia? E alguma classe jornalística - que deve ter algum trauma de infância que a obriga a ser de esquerda - não fala já da austeridade que a Grécia está a viver porquê? Deixou de ser notícia o Sr. Tsipras ter sido obrigado a ver a realidade, não é? Não interessa, claro. Pois ao nosso actual Governo vai acontecer o mesmo. E é bom que aconteça ou seremos arrastados para a desgraça de outra bancarrota. Claro que esta minha opinião vai ser seguramente entendida como de pertença e apoio a uma chamada "quinta coluna" de que fala por aí alguém cujo nome não recordo. Defender o rigor e a contenção nas finanças públicas para reganhar credibilidade e sedimentar os caminhos do nosso futuro parece ser sinónimo, para alguns, de cedências ao exterior e, nomeadamente, à Alemanha. Pois quem me dera que aprendesse-mos, de vez e para sempre, com os Alemães - que nomeadamente neste momento estão a fazer um esforço de organização notável para acolher os refugiados Sírios (e vão consegui-lo, não tenho qualquer dúvida, e dar razão à corajosa e generosa decisão da Sra. Merkel). Mas pedir que, por aqui, se aprenda com os Alemães, é pedir algo de demasiado violento a quem deveria fazer a mala e ir para a Coreia do Norte dar loas ao Querido Líder! A maçada é que, por lá, liberdade de expressão é coisa que não existe ...

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