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Jornalistas raptados no Iémen foram libertados

28 jan, 2016 - 09:52

Conflito no país já matou seis mil pessoas, algumas das quais funcionários da televisão Al Jazeera.

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Dois jornalistas e um motorista da televisão Al Jazeera foram libertados esta quinta-feira no Iémen, dez dias depois de terem sido raptados por homens armados na cidade de Taiz.

Segundo o canal televisivo, o correspondente Hamdi Al-Bokari, o “cameraman” Abdulaziz Al-Sabri e o motorista Moneer Al-Sabai foram libertados pelos seus raptores, cuja identidade ainda não foi apurada.

Os guerrilheiros fiéis ao regime do Presidente iemenita Abd-Rabbu Mansour Hadi combatem a milícia Houthi, aliada do Irão e apoiante do primeiro líder do país, numa guerra que dura há nove meses e que já matou seis mil pessoas.

Muitos jornalistas da Al Jazeera, reconhecida pelas reportagens sobre a Primavera Árabe de 2011, já foram detidos e mortos nos últimos anos, nos conflitos que têm marcado o Médio Oriente.

O governo do Presidente Hadi, apoiado por uma coligação liderada pela Arábia Saudita e da qual faz parte o Qatar, está sediado na segunda maior cidade do Iémen, Aden, onde homens armados assassinaram dezenas de polícias e agentes de segurança nos últimos meses.

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