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​Governo aposta na autonomia para renovar universidades sem aumentar despesa

06 jan, 2016 - 00:56 • Cristina Nascimento

Ministro da Ciência e Ensino Superior está a ouvir representantes das universidades e politécnicos, tendo em vista a elaboração do Orçamento do Estado de 2016 e já dos anos seguintes.

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O ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, promete dar já em 2016 mais autonomia às universidades para conseguirem rejuvenescer o corpo docente e o corpo de investigação. Foi a mensagem deixada por Manuel Heitor aos reitores das universidades que esta terça-feira estiveram reunidos com a tutela, em Lisboa.

O ministro voltou a criticar o desinvestimento no sector nos últimos quatro anos e, apesar de admitir que é necessário continuar num quadro de contenção orçamental, apontou caminhos para dar nova vida às universidades.

“O que nós temos aqui hoje é um conjunto de instituições que são particularmente capazes de também atrair receitas próprias e até investimento estrangeiro. Por isso, dando mais autonomia, estamos também a dar mais capacidade de financiar o sistema. Não nos podemos esquecer que este sistema é financiado não só com fundos nacionais, mas também com fundos europeus e com fundos privados. E por isso, o que queremos é no quadro legal, conferir mais autonomia às instituições para lhes dar mais responsabilidade para terem maior capacidade de atracção, de receitas, diversificando as formas de financiar”, disse Manuel Heitor.

Nestas declarações aos jornalistas, o ministro não apontou para números certos, mas lembrou que nos últimos quatro anos deixaram as universidades portuguesas cerca de 1.100 professores.

Para quarta-feira está agendada uma nova reunião, mas com elementos do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

Trata-se das primeiras reuniões entre o novo titular da pasta do ensino superior, do governo socialista presidido por António Costa, que tomou posse em Novembro, e representantes das universidades e dos institutos politécnicos.

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