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Adiada discussão sobre reposição dos feriados

18 nov, 2015 - 15:35

Reagendamento está relacionado com o facto de ser necessário realizar uma consulta pública sobre o tema.

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Os líderes parlamentares concordaram em adiar a discussão e votação na generalidade dos projectos de vários partidos para a reposição de feriados para data incerta, mas a marcar depois da consulta pública do tema.

De acordo com o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Duarte Pacheco, os textos "vão ser reagendados" mas só após a consulta pública da matéria, sendo que esta ainda não tem data para começar porque apenas agora foram empossadas as comissões parlamentares, e será a partir daí que o processo avançará.

Todos os partidos tinham previsto levar na sexta-feira ao plenário da Assembleia da República iniciativas legislativas para a reposição de feriados.

Em 2012, com efeitos a partir de 2013, o Governo suprimiu quatro feriados: dois religiosos, o de Corpo de Deus em Junho (feriado móvel), e o dia 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, e dois civis, 5 de Outubro, Implantação da República, e no 1º de Dezembro, Restauração da Independência.

Para sexta-feira, ficaram agora agendados os textos sobre a adopção por casais do mesmo sexo, matéria que seria discutida na quinta-feira mas que transitou agora para o dia seguinte, de manhã.

Para a semana estarão em debate no parlamento, por exemplo, vários projectos do PS referentes a medidas como a contribuição extraordinária de solidariedade, a sobretaxa de IRS ou os salários na administração pública, e a essas matérias - já conhecidas - a conferência de líderes juntou hoje os temas para os plenários da semana seguinte, a primeira de Dezembro.

Comentários
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  • farinha ou joio!
    19 nov, 2015 Santarém 21:08
    Então a esquerdalha nem sequer ainda está no poder e já começam a vacilar sobre as promessas feitas? Vamos lá a ver se no final conseguiremos perceber qual dos três consegue ser o mais aldrabão.
  • gr
    18 nov, 2015 Loulé 17:53
    Afinal onde está o entendimento à esquerda? Tentaram enganar-nos dizendo que havia acordo mas afinal apenas havia ânsia de poder. Há outras soluções constitucionais e legítimas para resolver esta situação: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78996

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