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Primeiro grupo de refugiados chega a Portugal na quinta-feira

14 dez, 2015 - 15:25 • Celso Paiva Sol

São 24 migrantes. A notícia, avançada em primeira mão pela Renascença, foi confirmada pelo Governo.

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O primeiro grupo de refugiados chega a Lisboa na próxima quinta-feira. A notícia, avançada esta segunda-feira à tarde em primeira mão pela Renascença, foi confirmada pelo ministério da Administração Interna (MAI).

O grupo é composto por 24 pessoas de várias nacionalidades (Eritreia, Sudão, Iraque, Síria e Tunísia) que têm estado provisoriamente a aguardar recolocação em centros de acolhimento da Grécia e de Itália.

“Estes cidadãos serão acolhidos nas cidades de Lisboa, Cacém, Torres Vedras (Lisboa), Marinha Grande (Leiria), Penafiel (Porto) e Vinhais (Bragança)”, diz o comunicado do MAI.

“A hora e o local de chegada, via aeroportos de Roma e Atenas, serão divulgados oportunamente", acrescenta.

Este será o primeiro grupo de refugiados a chegar a Portugal no âmbito do Programa de Relocalização de Refugiados na União Europeia e, em bom rigor, um dos primeiros a chegar a qualquer outro Estado-membro, tendo em conta o atraso que se tem registado na recolocação das 160 mil pessoas que a UE aceitou acolher.

A quota portuguesa ronda os 4.500 refugiados por um período de dois anos, uma decisão que está tomada desde Setembro.

Estão envolvidas no processo de acolhimento oito entidades: Câmara de Lisboa, Conselho Português para os Refugiados, Alto Comissariado para as Migrações, Plataforma de Apoio aos Refugiados, Cruz Vermelha Portuguesa, União das Misericórdias Portuguesas, Serviço Jesuíta aos Refugiados e Fundação Islâmica de Lisboa.

[Notícia actualizada às 16h29]

Comentários
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  • Jorge oliveira
    15 dez, 2015 Lisboa 01:53
    Porquê refugiados da Tunisia? Tanto quanto sei é um país onde não há perseguição dos seus cidadãos e não está em guerra.
  • Banzé
    15 dez, 2015 Braga 00:31
    Gostava de ver todas as entidades envolvidas tão preocupadas com os Portugueses refugiados no seu próprio país, como com os refugiados fingidos.
  • M.G
    14 dez, 2015 Algures 21:27
    era só para saber o porquê dos meus comentários não serem publicados ok espero a resposta
  • joff
    14 dez, 2015 aveiro 20:43
    Todos aqueles que são escorraçados e perseguidos nos seus países e não tenham cadastro, deverão ser acolhidos, tal como muitos de nós já o foi noutras comunidades. Infeliz aquele que vive debaixo de fogo e vê todos os seus haveres materiais e familiares serem pulverizados. Não será preciso passar por estas atrocidades para imaginar a dor que vai no corpo e na alma. Ter vontade de viver, resistir e ir em frente já é de louvar. Contudo nós somos um país laico e as várias religiões são toleradas (mais e melhor do que a generalidade deles para com estrangeiros quando no seu território ). Não quero ir ao ponto de que quem está em Roma é romano, mas devemos também aconselhar á eliminação de alguns hábitos seus como por exemplo o uso de BURCA . Se quando vamos a países com ideologia islâmica teremos de cumprir com determinados preceitos religiosos mais ou menos ortodoxos , o mesmo se deverá passar em relação a esses migrantes quando no nosso país. Deverá dar-se o acolhimento a refugiados ( nunca a terroristas infiltrados, obrigando a uma perfeita seleção) não esquecendo que deverá ser sempre um acolhimento de exilados com vista a plena integração e não uma islamização do país (e eu nada tenho contra o Islão , até porque o mesmo jamais prega ou instiga á perseguição, ao assassinato, á morte ao roubo, antes a sã e fraterna convivência). No caso por exemplo de uso de burca (deveria ser restrito ou mesmo eliminado, quanto mais não fosse por uma questão de segurança .
  • Jose lourenco
    14 dez, 2015 Canada 20:40
    Mas afinal Estes nao sao refugiados de guerra .sao emigrantes
  • RAMOS
    14 dez, 2015 PARIS 19:34
    Custa a ler noticias destas que portugueses deixao portugal por falta de trabalho e estas pessoas entrao e tem direito a tudo se saber as consequençias que vamos ter de aqui a uns anos , pois sao de religioes perigosas , e e primeiro estao os portugueses e depois os iigrante ou refugiados como queiram chamar ;;;;
  • António
    14 dez, 2015 Porto 19:22
    São mais bocas para alimentar, cama mesa e roupa lavada e dinheiro para gastar, o povo!''...PAGA. Pode não ter dinheiro para alimentar os filhos , mas para eles tem que ter, o estado obriga. Pobres Portugueses, pobres em tudo. Mais mesquitas para o povo pagar. Políticos traidores, os Portugueses estão na rua tiraram-lhes as casas para estes nada falta.
  • Manuel France
    14 dez, 2015 Chaves 19:22
    Eu cada vez entendo menos das noticias que por ai são espalhadas. Mas há dias li que migrantes estavam instalados em Palmela, umas quatro ou cinco famílias E ouvi falar alguns. Mas em que ficamos?. São os primeiros ou são os segundos migrantes a chegar a Portugal. Os que estão em Palmela não são migrantes??. Pedia a quem souber alguma coisa me esclarecesse
  • juse
    14 dez, 2015 Porto 19:19
    Um erro grave de Portugal.
  • Francisco Rodrigues
    14 dez, 2015 Lisboa 19:11
    Judite Que ingenuidade é essa? Os ucranianos são CRISTÃOS, ortodoxos ou católicos de rito oriental. Têm uma formação semelhante à nossa. Destes refugiados, alguns serão cristãos (Eritreia? ) os outros serão muçulmanos de cultura e causas muito diferentes : poligamia, menosprezo pelas mulheres, casamentos combinados, instruídos (intoxicados?) que o islão deve conquistar o mundo (segundo o "sagrado" Al Quran) , jihad, 72 virgens no paraíso, etc.etc.etc Nada parecido com a civilização ocidental. Por isso não há polícias suficientes para vigiar os terroristas. ...

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