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“Os Verdes” pedem o fim da "política de mentira" do PSD/CDS

02 dez, 2015 - 18:29

Heloísa Apolónia citou a emigração, a pobreza ou a suposta devolução da sobretaxa de IRS e o crescimento económico como assuntos em que os governos de Passos Coelho e Paulo Portas mentiram.

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A líder parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) pediu o fim da "política de mentira" de PSD/CDS-PP, com vista à realização da alternativa política acordada por PS, BE, PCP e PEV, no parlamento.

No primeiro de dois dias de debate sobre o programa do XXI Governo Constitucional, o chefe do executivo socialista, António Costa, afirmou que o elenco que lidera não quer "aumentar a receita fiscal por via do aumento da carga fiscal, mas por via do aumento do rendimento, do número de contribuintes e, assim, ter finanças públicas consolidadas de modo mais saudável".

"Para trabalhar para essa mudança há uma primeira coisa a fazer: uma política de verdade. Acabou a política da mentira e da ilusão, não pode continuar mais!", exigiu Heloísa Apolónia, citando a emigração, a pobreza ou a suposta devolução da sobretaxa de IRS e o crescimento económico como assuntos em que os governos de Passos Coelho e Paulo Portas mentiram.

A deputada ecologista sugeriu que PSD e CDS-PP "sabem que o Governo [do PS] tem legitimidade política" e que insistem no argumento contrário porque "aquilo que não querem é que se prove é que pode existir em Portugal uma política diferente daquela que eles fizeram, é o pavor que têm".

"PSD e CDS procuraram criar um modelo onde, para se sustentar, era fundamental que uma faixa determinada da população caísse e se mantivesse na pobreza, se habituasse a esse nível, um modelo de serviço ao grande poder económico e financeiro", condenou Heloísa Apolónia, pedindo exemplos de políticas a Costa para "combater a pobreza" e "inverter ciclo de empobrecimento das pessoas e do país".

O chefe do executivo socialista elogiou ainda o facto de PS, BE, PCP e PEV terem conseguido "transformar uma maioria eleitoral expressa pelos portugueses nas eleições numa maioria que suporta um governo", face a uma coligação PSD/CDS-PP que acreditou que poderia "estar hoje a governar contra a vontade da maioria dos portugueses".

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