Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Primeiro-ministro britânico pede apoio ao parlamento para atacar jihadistas

26 nov, 2015 - 12:07

"Se não agirmos agora, quando a França foi atacada desta forma, então os nossos aliados podem legitimamente questionar: Se não agem agora, então quando?”, escreveu David Cameron numa declaração aos deputados.

A+ / A-
Cameron pede apoio ao Parlamento para atacar a Síria
Cameron pede apoio ao Parlamento para atacar a Síria

O primeiro-ministro britânico defendeu esta quinta-feira que a Grã-Bretanha deve juntar-se aos ataques aéreos contra o auto-proclamado Estado Islâmico na Síria. Para David Cameron, chega a ser uma questão “moral”.

Cameron avisa que a decisão tem de ser tomada agora e que o país não pode subcontratar a sua segurança aos aliados. “Não podemos ficar quietos. Se acreditamos que a acção pode ajudar a proteger-nos, então temos de estar ao lado dos nossos aliados e agir. Não podemos ficar de fora dessa aliança”, declarou o primeiro-ministro britânico no parlamento de Londres.

“Partindo deste ponto moral, vem uma questão fundamental. Se não agirmos agora, quando a França foi atacada desta forma, então os nossos aliados podem legitimamente questionar: Se não agem agora, então quando?”, escreveu David Cameron numa declaração aos deputados.

O primeiro-ministro britânico já tinha anunciado esta semana que ia defender, perante o parlamento, o início da participação do Reino Unido nos bombardeamentos na Síria.

Em 2013, o parlamento britânico negou ao primeiro-ministro autorização para atacar o regime sírio do presidente Bashar al-Assad e desde Setembro de 2014 que Londres se tem limitado a colaborar com os bombardeamentos internacionais contra o EI no Iraque.

"Explicarei [na câmara] que a nossa acção deve estar integrada numa ampla estratégia e de longo prazo para derrotar o Estado Islâmico, em paralelo com os esforços internacionais para pôr termo à guerra na Síria", afirmou Cameron.

O chefe do executivo britânico compareceu na segunda-feira perante a Câmara dos Comuns para apresentar um plano que prevê um aumento em 12 mil milhões de libras (17.040 milhões de euros) no orçamento militar do Reino Unido para a próxima década.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • António Costa
    26 nov, 2015 Cacém 18:26
    A Inglaterra tem "luz verde" de Assad para atacar em força, como a França já o teve. Para a Síria, agora conta apenas isolar a Turquia, base do Estado Islâmico. Uma batalha diplomática trava-se nos EUA com Benjamin Netanyahu, extremamente preocupado com o Irão e para quem o Estado Islâmico é um mal menor.
  • Luis E.
    26 nov, 2015 Albufeira 15:36
    Atacar a Siria???? Noticia muito bem elaborada, sem dúvida.... obra de profissionais, com toda a certeza. Informem-se antes de mandar estas porcarias para fora...
  • i t9rfer98fewr9
    26 nov, 2015 rf45frtfe 15:15
    Mas isto trata-se de uma ingerencia/invasao num país soberano, embora em crise. Quem deve autorizar esta invasao sao as Naçoes Unidas.

Destaques V+