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PS e PCP ainda não se entenderam sobre fim da sobretaxa do IRS

25 nov, 2015 - 16:50 • Susana Madureira Martins

Projecto socialista vai ser debatido em plenário, na quinta-feira, e poderá baixar à comissão parlamentar de finanças sem votação.

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Ainda não há acordo entre o PCP e o PS para a extinção da sobretaxa do IRS. O projecto socialista que vai ser debatido no plenário, na quinta-feira, pode baixar à comissão parlamentar de finanças sem votação.

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, recusa dizer, para já, qual será o sentido de voto da sua bancada, já que está a ser tentada uma solução.

Jerónimo de Sousa admite que pode passar por fazer baixar o diploma à comissão parlamentar de Finanças, sem votação.

“É uma solução regimental. De qualquer forma, creio que a afirmação desta nossa posição é clara”, disse o secretário-geral do PCP aos jornalistas.

A solução também pode passar pelo Orçamento do Estado para 2016, admitiu Jerónimo de Sousa.

“O nosso posicionamento será sempre contra os cortes, pela devolução daquilo que deve ser devolvido e reposto aos trabalhadores e reformados e, nesse sentido, com esta firmeza e serenidade, com certeza serão encontradas as soluções no quadro do Orçamento do Estado ou da iniciativa legislativa na Assembleia da República”, afirmou o líder do PCP.

Na terça-feira, houve uma ronda de conversas entre PS, PCP e Bloco de Esquerda. O novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, esteve no gabinete dos comunistas em vésperas da discussão do pacote fiscal do PS, PSD e CDS.

Comentários
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  • Vasco
    26 nov, 2015 Santarém 22:35
    Só espero é que se entendam e que a partir de agora façam o casamento como deve ser para que em próximas eleições não venham a amordaçar-se uns aos outros e acabem todos em farinha do mesmo saco tomando o Poder de assalto como aconteceu agora porque todos se apresentaram a eleições com programas diferentes e não foi isto que agora impõem ao país que os eleitores votaram neles.
  • Zita
    26 nov, 2015 Lisboa 12:47
    Já agora esta dualidade de critério faz-me alguma confusão! Foi dissolvida uma assembleia e a consequente queda de um governo maioritário, isto é, com maioria parlamentar (tal como este), mas com uma enorme diferença foi eleito. ainda assim caiu então não estava suportado por uma maioria? Pois é!
  • Zita
    26 nov, 2015 lisboa 12:43
    Se a democracia é assim Irrevogável, então para quê eleições livres? deste modo era como se fazia antes do 25 de Abril, não havia eleições e isso custou-nos quase 50 anos de opressão e a morte em África de muitos entes queridos.
  • Irrevogável
    26 nov, 2015 Braga 11:32
    Até quando esse discurso da ilegitimidade. Esquece que esta inclusão da comemoração do 25 novembro foi uma tentativa de provocação à maioria parlamentar (sabe o que significa Zita?), nada em prol da data em si mesma. É assim mesmo a democracia em funcionamento, coisa que custa alguns aceitar, mas continuem com esse discurso infrutífero que não leva e não traz nada de útil.
  • zita
    26 nov, 2015 lisboa 09:51
    Tudo será diferente não! tudo começou diferente com um governo que não foi eleito legitimamente. Estes democratas de esquerda não são aqueles que gostavam da democracia à moda do 25 de Novembro por isso é que nem estiveram presentes nas comemorações. Esquerda que é esquerda não conhece nem sabe governar em democracia, mas assaltando o poder, instalar-se e permanecer esmagando que se lhes opuser. Já agora se são assim tão contra os impostos, porque é que não começam já por revogar aquela afronta que impuseram a quem mora em Lisboa (Taxa Municipal de Proteção Civil), aquele imposto disfarçado de taxa com valor médio de 86 euros e que pode ir até aos 1300 euros. Que contrapartida é se passa a ter que já não se tivesse antes do imposto? Ou a proteção civil já não é paga com o dinheiro dos nossos impostos?
  • A direita estupida
    26 nov, 2015 Lx 08:45
    Continua a apostar nas divergencias da esquerda, quando essas divergencias éprecisamente a democracia a funcionar, coisa que a direita autoritaria não consegue entender. Estão habituados ao quero, posso e mando e não vêem mais nada à frente.
  • Quem aposta
    26 nov, 2015 Lx 08:39
    No divorcio da esquerda não está a entender o que se está a passar. Só se a esquerda fosse estupida, como é a actual direita, é que afirma semelhante coisa. Mas ainda bem, que a direita assim é, pois isso só dará mais força para a esquerda continuar a entender-se. Enganem-se os arautos da desgraça! A partigr de agora tudo mudou e será diferente! Quem não souber acompanhar ficará ultrapassado.
  • Os direitolas
    26 nov, 2015 Lis 08:33
    Ainda não perceberam que a democracia a funcionar não é a "democracia" deles. O dialogo na diferença é o poder da convergencia! Mas a direita só ententendeo a politica com base na intriga e na hipocrisia! Passos e Portas estão intelectual e politicamente ultrapassados. Pertencem ao passado dos contos dos medos e papões e terão de ser substituidos nas lideranças dos partidos que subverteram. E quanto mais tarde, pior será para esses partidos voltarem a credibilizar-se.
  • Não atentem mais
    26 nov, 2015 Pt 08:21
    Em provocarem divisões. A democracia tem precisamente como base o dialogo para convergir, desde que haja seriedade nas relações. E quanto a este assunto a convergencia surgirá! Os media têm de começar a aprender a adoptar outras posturas quanto ao acompanhamento da politica! Devem habituar-se a que o Parlamento não é uma correia de transmissão dos governos, onde os deputados são uma "carneirada", mas um lugar onde se debatem as questões para alterar o paradigma dos "yes men". Isto vai alterar substancialmente os processos da politica e da democracia que tem vindo a ser seguidos. É a democracia a funcionar e todos os actores devem saber integrar-se, com especial incidencia para os media. Os papões do "não se entendem" devem começar a ser vistos noutra perspectiva!
  • Jorge Pereira
    25 nov, 2015 Lisboa 22:12
    "Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros" George Orwell

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