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Ministro alemão defende "limite" à entrada de migrantes e refugiados na Europa

04 out, 2015 - 18:46

Wolfgang Schaeuble diz que a Europa “tem de estar preparada para receber pessoas, mas não podemos fazer o impossível”.

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O ministro alemão das Finanças defendeu a necessidade de limitar a entrada de migrantes e refugiados na Europa.

“Nós precisamos de limitar o afluxo para Europa”, declarou Wolfgang Schaeuble em entrevista à estação de televisão alemã ZDF.

O ministro de Angela Merkel considera que o Velho Continente não pode acolher toda a gente que foge da guerra e da pobreza extrema. “A Europa tem de estar preparada para receber pessoas, mas não podemos fazer o impossível”, sublinhou.

A Europa enfrenta a maior vaga de refugiados desde a II Guerra Mundial. Nos últimos meses centenas de milhares de pessoas chegaram a território europeu oriundos de África, Médio Oriente e da Ásia.

Só este ano, devem entrar 800 mil a um milhão de pessoas na Alemanha,quatro vezes mais em relação a 2014.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que, entre este ano e o próximo, 1,4 milhões de pessoas atravessem o Mediterrâneo em busca de segurança e protecção na Europa.

Ainda segundo o ACNUR, mais de meio milhão de migrantes e refugiados entraram na Europa através do Mediterrâneo só este ano. Cerca de três mil desapareceram na travessia.

Para responder à crise dos refugiados, a maior já vivida na União Europeia, o Parlamento Europeu decidiu reforçar o orçamento destinado a este item, mediante a proposta da Comissão Europeia no montante de 1,2 mil milhões de euros. O valor ainda tem de ser negociado com o Conselho Europeu.

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  • Edno Vidoto
    05 out, 2015 Curitiba 16:34
    Mas a Merkel já fala em 1,5 milhões, e diz não aceitar barreiras, temos que aceitá-los, diz ela. Será que a Alemanha tem condições de abrigar algo entre 500 mil a 1 milhão por ano, providenciar moradias, e outras coisas. Se é assim, pessoas é o que não faltam, e o fluxo não vai parar, só que existem pessoas que estão há anos na Alemanha e não foram integrados, parece que a esquerda européia quer toda a população da Síria, Somália, Eritréia e outros, como ela disse isso mudará a Alemanha, vamos ver como serão essas mudanças.
  • Edno Vidoto
    05 out, 2015 Curitiba 16:19
    Mas a Merkel já fala em 1,5 milhões, e diz não aceitar barreiras, temos que aceitá-los, diz ela. Será que a Alemanha tem condições de abrigar algo entre 500 mil a 1 milhão por ano, providenciar moradias, e outras coisas. Se é assim, pessoas é o que não faltam, e o fluxo não vai parar, só que existem pessoas que estão há anos na Alemanha e não foram integrados, e agora
  • Luis
    04 out, 2015 Oeiras 19:39
    O ministro Alemão está totalmente certo, mas infelizmente enquanto nesta Europa existirem certas pessoas que pretendem ser mais papistas que o próprio Papa só porque parece bem, como certos Portugueses que foram a Viena buscar refugiados para Portugal sem nenhuma restrição de entrada, então essa ideia do Ministro Alemão será sempre gorada.
  • José
    04 out, 2015 Lisboa 19:34
    Concordo que se estabeleça um limite à entrada de imigrantes e de refugiados na EUROPA. Devemos ser solidários mas responsáveis. A Europa cheia de problemas não vai ter capacidade de integrar dignamente todas as pessoas. Há países ricos no médio Oriente, não quero citar nomes, que não estão a aceitar as populações vizinhas. Obriga-as a percorrer KMS para vir para o Ocidente. É curioso que ninguém critica esses países, ricos em petróleo.

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