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Polícia Marítima portuguesa no resgate a refugiados na costa grega

03 out, 2015 - 10:23

Só no primeiro dia da missão foram salvas 80 pessoas. O que marca mais os polícias portugueses é a presença de tantas crianças, incluindo recém-nascidos.

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A missão começou dia 1 de Outubro e decorre numa das zonas de maior fluxo de refugiados. É junto à costa da Turquia e da Grécia que uma equipa da Polícia Marítima de Portugal presta apoio às autoridades gregas no controlo das fronteiras.

Nesta missão da agência europeia Frontex, foi atribuída aos portugueses uma área de operações próxima da ilha de Lesbos, para onde tentam ir milhares de pessoas que tentam chegar à União Europeia.

O chefe da equipa portuguesa Pacheco Antunes refere que a principal tarefa tem sido o resgate de refugiados. “A missão é o controlo de fronteiras entre a Turquia e as ilhas gregas. Apoiamos a guarda-costeira da Grécia e vamos ao auxílio das embarcações mais pequenas que transportam muitos imigrantes, quando se encontram em dificuldade”.

Só no primeiro dia da missão foram salvos 36 migrantes pelos elementos da Policia Marítima e ao fim de dois dias o balanço já vai em 80 pessoas salvas e outras 40 acompanhadas em segurança até terra firme. O fluxo de migrantes obriga a patrulhas diárias de várias horas para salvar vidas. Nestas declarações à Renascença, a partir da ilha de Lesbos, o sub-chefe Pacheco Antunes dá conta do drama humana que se vive nesta altura.

“O mais chocante aqui são as crianças e bebés, alguns mesmo recém-nascidos. Isso dificulta um bocadinho a acção”, explica.

A missão portuguesa começou na passada quinta-feira e chega ao fim no final do ano.

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