22 set, 2015 - 07:59
Não é exagerado dizer-se que a vitória alcançada pelo Sporting frente ao Nacional da Madeira foi arrancada a ferros.
De facto, deixando à vista uma exibição pouco convincente, a equipa leonina já desesperava ante a persistência de um nulo, apenas desfeito a cinco minutos do fim do jogo, quando alguns adeptos mais cépticos já se despediam dos vizinhos de bancada por entre uma constatação preocupante: "Afinal, não melhorámos nada, isto continua tudo na mesma”.
Jogar contra dez durante cerca de uma hora não ajudou o onze escalado por Jorge Jesus.
Pelo contrário, essa decisão injusta de um árbitro ainda imberbe, fez assomar nos ilhéus um maior sentimento de entreajuda que valorizou o colectivo e causou embaraços sérios às hostes contrárias.
Mas a vitória dos leões não deixa de ser justa, ajudando a manter o topo da tabela em parceria com o FCPorto e, ao mesmo tempo, a já considerável vantagem de quatro pontos sobre o Benfica, na tabela.
Mas, para lá da excelente classificação, preocupações há que pairam sobre Alvalade como fantasmas: a qualidade do futebol exibido não corresponde às promessas feitas, os reforços continuam a suscitar algumas dúvidas, o caso Carrillo persiste como uma espinha cravada na garganta de Bruno de Carvalho.
Sim, porque para Jorge Jesus o problema deixou de existir, uma vez que a afirmação do treinador, ontem à noite, sobre o “affaire” eliminou todas as dúvidas: ou seja, não pode contar com o peruano por força de uma decisão exclusivamente presidencial.
E o que tem de ser, tem muita força...