13 set, 2018 - 16:04
O central Henrique viveu uma situação muito complicada no Chipre, onde revela que foi "enganado". O jogador português terminou contrato com o Boavista e assinou pelo Pafos, clube da primeira divisão cipriota. Henrique iniciou a época no clube, mas os dirigentes do Pafos acabaram por não inscrever o atleta e dispensaram-no, sem lhe dar justificação.
"Fiz uma excelente pré-época, mas, a certa altura, fui colocado de parte pelo treinador. São opções técnicas que respeito. Só não encontro explicação para o facto de o Pafos FC não me ter inscrito e de mais tarde ter procedido à rescisão unilateral", conta o defesa, de 31 anos.
Sem explicação para o sucedido, Henrique entregou o caso ao gabinete jurídico do Sindicato dos Jogadores. "Quem me conhece no mundo do futebol sabe que sou um profissional correto e dedicado. Por onde passei tudo fiz para honrar a camisola que vestia. O que se passou no Chipre foi uma desilusão, mas não sou caso único. No passado, outros jogadores que assinaram contrato com clubes do Chipre também foram enganados", recorda.
Henrique é agora um jogador livre e só pensa "em voltar a competir". "Quero voltar à competição e agarrar uma oportunidade num novo clube", afirma o central, que não chegou a representar o Pafos, em jogos oficiais. O Pafos rescindiu com o jogador português no dia 10 de setembro, mas como não o chegou a efetivar inscrição, Henrique tem estatuto de jogador desempregado elegível para assinar já por outro clube.
Boavista, Feirense, Penafiel, Jagiellonia Bialystok (Polónia), Arouca, Blackburn Rovers (Inglaterra), Académica, Desportivo das Aves e Fafe são os clubes no currículo de Henrique, que chegou a ter contrato com o Sporting de Braga.