20 jul, 2018 - 07:16
O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) registou 400.449 infrações desde que a totalidade dos 30 radares móveis entrou em funcionamento, há um ano, revelou à agência Lusa a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O SINCRO é o sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, sendo composto por 30 radares móveis que são instalados em 50 locais considerados críticos.
O primeiro dos 30 radares entrou em funcionamento a 6 de julho de 2016 e foi instalado na autoestrada A5, que liga Lisboa e Cascais, mas só em julho de 2017 é que começaram a ser explorados na totalidade.
Segundo a ANSR, 291.195 infrações foram registadas em sete meses de 2017 e 109.254 entre janeiro e maio deste ano. A maioria das infrações são leves (204.525).
Os 30 radares de controlo de velocidade não são fixos, sendo instalados nas 50 cabines segundo um sistema rotativo previamente definido. Os condutores são informados da presença dos radares através de um sinal de trânsito.
A ANSR faz um balanço “muito positivo” deste sistema de controlo da velocidade devido ao “contributo que tem tido para a segurança rodoviária”.
Questionado se o SINCRO contribuiu para reduzir a sinistralidade nos locais onde foram colocados os radares, a ANSR respondeu que “o estudo estatístico dos acidentes nos locais de controlo de velocidade necessita de séries de dados relativamente longas e metodologias adequadas de ponto de vista científico” e “neste momento ainda não estão reunidas condições que permitam desenvolver um estudo consistente sobre esta matéria”.