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​Assembleia Municipal de Lisboa terá sido alvo de disparos

17 jul, 2018 - 00:26

Duas janelas foram vandalizadas possivelmente por disparos de arma de fogo. PSP acredita não ter sido um ato deliberado, mas a investigação continua.

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A PSP está a investigar as causas para o aparecimento de duas janelas com os vidros estilhaçados nas instalações onde se reúne a Assembleia Municipal de Lisboa, tendo sido encontrados dois projéteis no exterior do edifício.

Em declarações à Renascença, o comissário Tiago Garcia, da PSP, explica que o que quer que tenha sido arremessado danificou os vidros, mas não entrou nas salas.

“No exterior foram encontradas duas esferas metálicas que, ao que tudo indica, terá sido aquilo que foi projetado contra as janelas. De momento, ainda não podemos confirmar que não tenham sido projetados por arma de fogo.”

A investigação prossegue, mas o comissário Tiago Garcia indica que, de acordo com os indícios recolhidos no local, “não terá sido um ato direcionado aos deputados do PSD”.

O caso foi detetado na segunda-feira, tendo os agentes da polícia ido ao local, cerca das 15h00. Mais tarde esteve nas instalações também uma equipa de investigação criminal.

Uma das janelas fica localizada no gabinete do grupo municipal do PSD de Lisboa e a outra numa sala de reuniões utilizada pelas Comissões Permanentes da Assembleia Municipal, ambas nos pisos superiores do edifício.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Assembleia Municipal em exercício, Rui Paulo Figueiredo, considerou tratar-se "de um incidente".

"Nós aguardaremos serenamente pelas conclusões" da investigação, afirmou, recusando-se a "fazer especulações" sobre o que terá motivado o incidente.

Questionado sobre um possível reforço de segurança na zona, Rui Paulo Figueiredo (PS) defendeu "não ser necessário".

"Nós temos policiamento permanente [por parte da Polícia Municipal]. Para já, até que a PSP nos diga que é preciso tomar alguma medida, aguardaremos serenamente pelas investigações", afirmou.

Já o líder do grupo municipal do PSD, Luís Newton, disse acreditar que "houve intenção de disparar contra este edifício".

"Não se compreende hoje em dia, seja por que motivo for, - brincadeira de mau gosto ou intenção de criar algum tipo de atmosfera à volta da ação deste grupo municipal em particular - utilizar este tipo de expedientes", apontou.

Comentários
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  • Apenas ganidos
    17 jul, 2018 Lisboa 08:07
    Pelas fáceis conclusões a que o Newton chegou vê-se que o boy laranjoca tem faro para a investigação. Há que o pôr a farejar o caso de Tancos.

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