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México. Futuro Presidente anuncia corte no próprio salário

16 jul, 2018 - 07:20

Obrador já tinha anunciado a intenção de propor que a corrupção, o roubo de combustível e a fraude eleitoral se tornem crimes graves.

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O Presidente eleito do México afirmou quer receber cerca de metade do vencimento que o seu antecessor auferia, assim que assumir o cargo em dezembro.

“O que nós queremos é que o orçamento chegue para toda a gente”, declarou Andres Manuel Lopez Obrador, aos jornalistas, no domingo.

López Obrador anunciou que vai receber 108 mil pesos por mês (4,885 mil euros) e que nenhum funcionário público vai poder ganhar mais do que o Presidente.

De acordo com a equipa que está a preparar a transição, o ainda Presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, recebe 270 mil pesos por mês.

O Presidente eleito do México queria reduzir ainda mais o seu vencimento, mas revelou não querer causar mal-estar entre os futuros membros da sua equipa que, em alguns casos, deixaram cargos no setor privado e académico, que pagam melhor do que o que vão passar a receber quando ocuparem os cargos governativos.

As promessas eleitorais sobre a redução dos benefícios pagos pelos aos altos funcionários do governo, como motoristas, guarda-costas e seguro médico privado, foram reiteradas pelo 'veterano' da esquerda mexicana.

Na quarta-feira, Obrador já tinha anunciado a intenção de propor que a corrupção, o roubo de combustível e a fraude eleitoral se tornem crimes graves e que os acusados desses crimes não possam ser libertados sob fiança.

Lopez Obrador foi candidato às eleições presidenciais em 2006 e 2012. À terceira tentativa e com 64 anos, ‘AMLO’, como é vulgarmente tratado, conseguiu vencer as eleições, tornando-se assim Presidente do México, a segunda maior economia da América Latina.

Comentários
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  • VICTOR MARQUES
    16 jul, 2018 Matosinhos 17:50
    A sério???!!!...
  • António dos Santos
    16 jul, 2018 13:02
    Um bom exemplo para a escumalha política portuguesa. O país esteve e continua a estar com problemas financeiros, mas a escumalha política continua a roubar o erário público, em vez de reduzir o número de deputados para 180 e acabar com os chulos que vão para os serviços centrais, para não fazer nada.

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