21 jun, 2018 - 21:55
O presidente do Sporting, suspenso de funções, concluiu, mais de um mês depois do ataque à Academia de Alcochete que, no fundo, o episódio tratou-se sobretudo de um "crime" contra si próprio e contra o clube.
Foi durante uma gorada tentativa de esclarecimento aos sócios e adeptos leoninos relativamente à assembleia geral destitutiva de sábado, na SportingTV, que Bruno de Carvalho se colocou na frente da lista de "alvos" da violência que se verificou na academia verde e branca e que resultou em agressões a jogadores e ao ex-treinador, Jorge Jesus.
"As pessoas não percebem que em primeiro lugar foi um ato criminoso contra o Sporting e, depois, foi um ato criminoso contra mim? O crime foi contra mim, enquanto representante máximo do clube e da SAD. Isto está tudo subvertido", disparou, conseguindo mesmo ir mais longe na consideração.
"Se tivesse estado na Academia, tinha morrido ali", salientou, recordando o dia em que ficou acertada a visita de elementos da claque Juventude Leonina a Alcochete.
"Tenho pena de não ter estado na Madeira. Se lá tivesse estado, o que aconteceu no aeroporto não tinha acontecido. Garanto-vos que o cordão de segurança, que estava feito, não tinha lá adeptos", garantiu.
AG de sábado. "Ou me vão matar, ou têm de se preparar muito bem"
Abordando pela rama o propósito daquilo que havia anunciado como sendo um "programa especial" para esclarecer os associados em relação à AG de sábado, no Altice Arena, Bruno de Carvalho não esquece aquilo que considera ser "calúnias" de que foi alvo, deixando uma promessa bem vincada.
"Ofenderam a honra do cidadão Bruno de Carvalho que no dia 24 existe na mesma, presidente do Sporting ou não. Anda aqui toda a gente a ver se faz aqui uma grande golpada no dia 23. Mas ou me vão matar, ou têm de se preparar muito bem. O cidadão Bruno de Carvalho já foi caluniado o suficiente", concluiu.