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Pastoral da Familia

“Da fragilidade (re)Nasce a Vida” é o tema da Semana da Vida 2024

12 mai, 2024 - 08:30 • Henrique Cunha

Arranca este domingo a Semana da Vida do Departamento Nacional da Pastoral Familiar, que decorre até dia 19. O tema tem por base o documento "Dignitas Infinita", sobre a dignidade humana, da Congregação para a Doutrina da Fé.

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Em declarações à Renascença, Simão Mira, do Departamento Nacional da Pastoral da Família revela que a ideia é “aprofundar a questão da fragilidade”.

O responsável explica que “surgiu a ideia de se aprofundar esta questão da dignidade, mas na perspetiva do acompanhamento que é necessário fazer em termos de vivências, e de toda a abrangência de temas que preocupam as nossas vidas e que nos afetam nas nossas tarefas diárias”. “A ideia é abordar em cada dia da semana uma dessas fragilidades que nos podem afetar, como por exemplo a dor, a doença, as faltas de meios económicos, a solidão, os problemas das famílias”, acrescenta.

A Semana começa com a recitação do terço a partir da Diocese de Bragança Miranda e durante a semana, ao longo de cada dia será feita uma proposta de reflexão sobre cada uma das fragilidades em análise.

E nesta Semana da Vida, Simão Mira manifesta a esperança da eventual reversão da Lei da Eutanásia. “A esperança é uma das características fundamentais do cristão. Vivemos esperançosos que possa ser este o momento em que haja alguma reversão relativamente e a esta matéria”, sublinha.

Na proposta de divulgação da Semana da Vida, o Departamento da Pastoral da Família lembra que “em 2010, diante da Pontifícia Academia para a Vida, Bento XVI afirmou que a dignidade da pessoa é «um princípio fundamental que a fé em Jesus Cristo Ressuscitado sempre defendeu, sobretudo quando é desatendido em relação aos sujeitos mais simples e indefesos», e que “desde os inícios de seu pontificado, o Papa Francisco convidou a Igreja a «confessar um Pai que ama infinitamente cada ser humano» e a «descobrir que “com isso mesmo lhe confere uma dignidade infinita”», sublinhando com força que tal imensa dignidade representa um dado originário que se precisa reconhecer com lealdade e acolher com gratidão”.

Por isso, o Departamento conclui que “celebrar a Semana da Vida é permitirmo-nos, juntos, encontrar ou redefinir os pontos cardeais das nossas vivências, das nossas convicções, da nossa missão de cristãos empenhados, resolutos e identificados com Cristo. Um Cristo Ressuscitado e ressuscitador!”

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