13 dez, 2023 - 18:01 • Cristina Nascimento , João Campelo (sonorização)
Para resolver um problema global é preciso uma visão global e, nesse sentido, observar a Terra do espaço é uma vista privilegiada. A ideia é expressa por Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa (APA).
Conde esteve no Dubai, na COP28, que terminou esta quarta-feira e que fica na história como sendo a primeira durante a qual houve um encontro de responsáveis de agências espaciais. Em declarações à Renascença, Ricardo Conde fala da importância dos dados obtidos através de milhares de satélites que permitem acompanhar e estudar a evolução dos fenómenos na Terra.
“Na COP28, no sentido de conhecer melhor o território e de conhecer melhor estas interações, acordámos entre todos um manifesto para uma partilha de dados, caminhando numa política de dados abertos”, refere.
Nesta entrevista à Renascença, Ricardo Conde enaltece o papel que a União Europeia tem tido como “guardiã das informações de satélite” sobre as “questões das alterações do clima a nível global”.
Conde adianta ainda que está a ser preparada uma segunda geração do sistema de satélites europeus Copernicus que poderá, por exemplo, monitorizar as emissões de dióxido de carbono por país.
O podcast Compromisso Verde é uma parceria Renascença/Euranet Plus.