21 mai, 2018 - 18:38
Luís Castro chega ao Vitória de Guimarães com uma importante missão em mente: alcançar as competições europeias em 2018/19.
Apresentado ao final da tarde desta segunda-feira como sucessor de José Peseiro no comando técnico dos vimaranenses, o transmontano, que representou os vitorianos como jogador, nos anos 80', deixou a promessa bem vincada.
"É um enorme prazer regressar a uma instituição na qual trabalhei há 33 anos, o Vitória é muito especial. Vamos tentar lançar um olhar sobre os lugares europeus. O caminho não é fácil, mas penso que todos juntos, equipa, direção e adeptos, poderemos fazer uma família interessante para o alcançar desse objetivo", afirmou Luís Castro, que se desvinculou do Desportivo de Chaves e assinou um contrato válido por duas épocas com o seu novo clube.
Questionado, em relação à programação do plantel para a próxima temporada, o novo timoneiro do Vitória recorreu à ironia para "fintar" o tema.
"Messi e Ronaldo, à partida, estão fechados, agora vamos passar para o Hazard. Sempre que há transição de época há mudanças nos plantéis, por isso estamos a conversar com o presidente para fazermos um plantel competitivo", atirou, em conferência de imprensa.
"Tradição na formação" convenceu Júlio Mendes a apostar em Luís Castro
O presidente do Vitória, Júlio Mendes, justificou o porquê da aposta em Luís Castro.
"Sendo o Vitória um clube com tradição na formação, fazia todo o sentido que a pessoa que liderará esta equipa tivesse essa experiência, como o Luís Castro. Temos razões para encarar esta opção com muito otimismo", declarou o líder vimaranense.
Luís Castro chega a Guimarães acompanhado dos adjuntos Vítor Martins, Vítor Severino e Filipe Çeilikkaya. Moreno e Jorge Silva compõem a restante equipa técnica.
Esta será a quinta experiência do treinador na Primeira Liga, depois de já ter orientado Penafiel, FC Porto, Rio Ave e Desportivo de Chaves. Levou a equipa de Trás-os-Montes ao sexto lugar, nesta última temporada. O Vitória terminou a época na nona posição. José Peseiro, contratado para substituir Pedro Martins, tinha mais um ano de contrato, mas optou por deixar Guimarães.