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Tutor de Bobi diz ter provas de que o seu cão era mesmo o mais velho do mundo

09 mai, 2024 - 18:34 • Marta Pedreira Mixão

De acordo com o Leonel Costa, depois da atribuição do título de "cão mais velho do mundo", vários laboratórios entraram em contacto consigo propondo a realização de exames médicos.

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Leonel Costa, o tutor de Bobi, o cão que chegou a ter o record do Guiness de cão mais velho do mundo, diz ter provas científicas que atestam a idade do animal de companhia, que morreu a 21 de outubro com 31 anos e 165 dias.

Em entrevista à TVI, o tutor do cão afirmou que foram realizados exames à saliva e ao sangue do cão que confirmaram a sua idade. "A bióloga e o laboratório que realizaram esta situação comprovam que o Bobi, à data destes exames, tinha 31 anos”, assegura, acrescentando que "ele [Bobi] faria, dentro de três dias, 32 anos".

De acordo com o Leonel Costa, depois da atribuição do título de "cão mais velho do mundo", vários laboratórios entraram em contacto consigo propondo a realização de exames médicos.

As provas já foram transmitidas ao Guinness World Records e, perante a falta de resposta, Leonel Costa garante que avançará com o caso para tribunal e que "o primeiro ponto será a reposição dos títulos ao Bobi”.

O tutor refere ainda, contudo, a intenção de provar a "todas as pessoas" que duvidaram "do Bobi e do dono" que o seu cão "viveu uma longa vida".

Sobre a raça do cão, Leonel Costa garante que o Bobi nunca foi identificado como "rafeiro alentejano" pelo próprio e que se tratou de um erro do Guiness.


O Guiness decidiu retirar o recorde de cão mais velho do mundo ao português Bobi, nascido em Conqueiros, Leiria, alegadamente em 1992, por falta de provas.

O diretor de Recordes do Guinness justificou a decisão afirmando que não havia "provas conclusivas que provem a data de nascimento do Bobi".

"O ponto central da idade do Bobi seriam os dados de microchip da base de dados do Governo que, quando lhe foi colocado em 2022, não exigia provas da idade de cães que tinham nascido antes de 2008", justificou então Mark McKinley.


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