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Proteção Civil alerta para agravamento da meteorologia

29 mar, 2018 - 18:18

Estão previstos períodos de chuva, "por vezes forte", mas também vento e agitação marítima.

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A Proteção Civil emitiu um aviso à população para a previsão de agravamento da agitação marítima, precipitação, vento e queda de neve, aconselhando "especial cuidado" nas zonas costeiras e condução rodoviária devido ao risco de piso escorregadio.

Com base em informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Autoridade Nacional de Proteção Civil informou que se prevê, para as próximas 48 horas, "um agravamento das condições meteorológicas", incluindo da agitação marítima, com "ondulação de noroeste de quatro a cinco metros na costa ocidental até às 12h00 de sábado".

"A norte do cabo Raso, prevê-se uma ondulação de cinco a sete metros de altura, podendo atingir os 10 metros de altura máxima, com início às 15h00 de sexta-feira até às 6h00 de sábado", refere a nota da Proteção Civil.

Para sexta-feira estão previstos períodos de chuva, "por vezes forte", nas regiões norte e centro, com "acumulados entre 20-30 milímetros/12 horas)", com "possibilidade de ocorrência de trovoada e queda de granizo".

As previsões apontam também para vento do quadrante oeste, moderado a forte (até 50 quilómetros/hora), com rajadas no litoral (até 70 kms/h) e nas terras altas (até 90 kms/h).

Segundo o IPMA, está prevista a queda de neve acima dos 600/800 metros de altitude, subindo gradualmente a cota para os 1.200 metros nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Vila Real, Guarda, Braga, Castelo Branco e Viseu, até às 6h00 de 31 de março.

Perante este quadro, a Proteção Civil avisa para os efeitos provocados pelo "piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água, gelo e neve" e a possibilidade de "cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem".

Eventuais inundações "por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis", danos "em estruturas montadas ou suspensas" e dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, "nomeadamente nos períodos de preia-mar", são também apontados no aviso.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil aconselha, por isso, a medidas de autoproteção, nomeadamente à adoção de "uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias" e o uso de correntes de neve em caso de necessidade.

Outras medidas preventivas passam por "não atravessar zonas inundadas", ter cuidado "na circulação e permanência junto de áreas arborizadas" ou "junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros".

A Proteção Civil recomenda ainda que não sejam praticadas "atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima".

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  • Duarte Pio
    30 mar, 2018 Pilta 17:03
    Nestas afirmações de algum funcionário da Proteção Civil está bem patente a sua inutilidade. Toda a gente sabe que quando está a chover se deve ter precaução ao circular nas estradas!! O que a Proteção Civil deveria fazer era, por exemplo, proceder aos trabalhos de limpeza das valetas, cotar as árvores que estão sobre as vias públicas e acima de tudo ter os meios de socorro apropriados face à situação climatérica prevista. Como vivemos num mundo ao contrário, a Proteção Civil não faz o que lhe compete fazer, passa as culpas para as os cidadãos e depois quando há alguma tragédia vêm os seus representantes de gravata preta lamentar os mortos. É mesmo uma triste figura aquela que fazem os funcionários da Proteção Civil! Não sei quem teve a ideia de inventar mais uma vaca que dá de mamar a tantos!

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