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Marcelo. “Quem quiser ser governo tem de ganhar combate da floresta"

24 mar, 2018 - 18:52

Chefe de Estado acompanhou uma ação de limpeza de mato.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que quem quiser ser governo, hoje ou no futuro, só o conseguirá com a vitória no combate por uma floresta "melhor preservada e valorizada".

No final de uma visita à Serra do Crasto, no concelho de Viseu, para acompanhar uma ação de limpeza de mato, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que "tudo o que seja necessário fazer para sensibilizar as pessoas" para esta questão deve ser feito.

"Independentemente de depois haver sobre determinadas ações concretas opiniões diferentes, faz parte da lógica política", acrescentou.

O Presidente da República frisou a importância de se ganhar "este combate que é nacional, por um Portugal melhor, por uma floresta mais bem compreendida e ainda melhor preservada e valorizada".

"É tão importante isso que eu acho que o debate por mais votos, menos votos, é secundário. Quem quer que seja Governo, hoje, daqui a quatro, oito, doze, dezasseis anos, só ganha com a vitória neste combate. Quem achar o contrário é porque não tenciona ser Governo tão depressa", frisou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que "Portugal inteiro está com os olhos postos na floresta e percebeu a importância de ter os olhos postos da floresta".

"Não é uma bizantinice, é, de facto, um património nacional e é, portanto, uma causa nacional", sublinhou.

Depois de passar um dia a acompanhar ações de limpeza florestal para gestão de combustível e conservação de habitats naturais, o Chefe de Estado concluiu que "a união faz a força".

"Como Comandante Supremo das Forças Armadas fico muito orgulhoso por aquilo que vi que foi feito, a começar às 9h00 da manhã de hoje e a acabar dentro de 35 minutos [17h00]. E só visto é que se acredita", acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou voltar a falar dos incêndios do ano passado, porque o importante é "trabalhar para o futuro".

"Não há nada como tirar as lições do passado, mas construir esse futuro", afirmou, realçando a colaboração de várias entidades, "mas aqui de uma forma muito especial com a intervenção das Forças Armadas".

Na sua opinião, Portugal está a preparar-se para que não ocorram novas tragédias, "no sentido amplo do termo", ou seja, envolvendo as autarquias, os presidentes de Juntas de Freguesia, o Instituto de Conservação da Natureza, os sapadores, os bombeiros e a GNR.

"Se há coisa que temos de reconhecer no que tem sido feito ao longo dos últimos meses e semanas é uma ação de sensibilização das populações. Só quem não vê televisão, não ouve rádio, não lê jornais, não acompanha o que se passa a nível nacional e local é que não vê o esforço que tem havido de sensibilização", considerou.

Comentários
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  • fanã
    25 mar, 2018 aveiro 13:25
    Titulo do artigo minimamente mal "adequado" , (combate da floresta) , como se fosse a floresta a nossa inimiga !.......... Seria mais apropriado ( no meu entender) " combate para a Protecção da floresta" . Penso que um Jornalista que edita tal titulo deve para futuro , como dizer ????.......ser mais objectivo na forma de formular o que quer divulgar !!!!!!.............mas quem sou eu com a minha 4º classe para dar lições a Doutorados e outras altas mentes ?????
  • João
    24 mar, 2018 Almada 23:51
    Erro crasso. Transformar o problema dos incêndios (que devia ser um designio de todos) numa palco de luta politica é um passo e meio para o desastre. Além das queimadas, foguetorios, piromanos economicos e maluquinhos que gosgam de ver sirenes vamos passar a ter também os fanáticos dos partidos

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