20 mar, 2018 - 13:09
João Pedro Paiva dos Santos defende que se está a assistir à queda do mito do presidente moralista. O antigo candidato à presidência do Sporting, que acabou por abdicar em favor de José Couceiro, em 2013, moveu uma ação contra Bruno de Carvalho e o o Ministério Público, de acordo com o "Record", constitui-o arguido.
Numa primeira reação, à Renascença, Paiva dos Santos fala na queda de um mito: "Cai o mito do presidente arauto da moralidade que acusa os outros de serem arguidos e afinal também o é e por crimes bastante graves".
"O Ministério Público constitui arguidos porque considera que há indícios mais do que suficientes para o fazer e eu, na ótica do denunciante, sei que os há. Fica demonstrado que não há nomes, ou cargos, acima da Justiça", acrescenta. Bruno de Carvalho é acusado de difamação, devassa da vida privada, violação de correspondência ou de telecomunicações e instigação pública a crime.
O processo está em fase de inquérito e em causa estão alegações de Bruno de Carvalho sobre uma ação coordenada entre Paiva dos Santos e Pedro Guerra, com o objetivo de solicitar uma auditoria às contas do Sporting.
O sócio leonino foi ameaçado, insultado e viu-se obrigado a alterar rotinas. Uma situação que, alega, lhe provocou prejuízos a nível pessoal e profissional.