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Pires de Lima. “Regime de servidão fiscal que não pode ser perpetuado"

10 mar, 2018 - 20:12

Congresso do CDS termina este domingo em Lamego.

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António Pires de Lima quer que a classe média não pague em impostos mais do que 50% dos rendimentos.

O ex-dirigente do CDS e ex-ministro da economia a aconselhar também Cristas a fazer um programa eleitoral que garanta estabilidade fiscal.

Pires de Lima pediu que lute por travar o tempo do atual "mexe-mexe fiscal", defendendo que as empresas precisam de "um quadro fiscal previsível e amigo do investimento" e deixou duas propostas concretas. Por um lado, que as Pequenas e Médias Empresas não paguem mais de 12,5-15% de IRC.

Por outro, que, no espaço de uma legislatura, seja possível reverter o aumento de impostos que aconteceu durante o Governo PSD/CDS, quando o país estava sob assistência financeira externa.

"Quem vive do seu trabalho em Portugal vive num regime de servidão fiscal que não pode ser perpetuado", afirmou, propondo que o CDS-PP estabeleça como objetivo que, no prazo de quatro anos, "ninguém que viva do seu trabalho seja obrigado a dar ao Estado mais do que 50% dos seus rendimentos", entre IRS e contribuições para a Segurança Social.

O antigo ministro da Economia, que deixou esta ideia no congresso do CDS que está a decorrer em Lamego, aconselhou a líder do partido a não fazer do PSD um adversário.

Isto porque – acrescenta Pires de Lima - ninguém aguenta duas legislaturas movidas a “geringonça”.

"Em Portugal, a nossa economia não aguenta duas legislaturas movidas a 'geringonça' e é muito importante sentir a força do CDS, a ambição do CDS de ser a âncora de uma alternativa política que dê um novo rumo e um novo primeiro-ministro a Portugal", refere.

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