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Buscas na instituição social "O Sonho"

23 fev, 2018 - 15:41 • Celso Paiva Sol

Em causa estão suspeitas de peculato de uso, fraude na obtenção de subsídios e falsificação de documentos.

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A Polícia Judiciária está a realizar buscas em três instalações ligadas à instituição particular de solidariedade social “O Sonho”, na cidade de Setúbal, confirmou a Renascença.

Para além das instalações, as buscas, que começaram por volta das 10h00, incluem ainda três casas particulares.

Em causa estão suspeitas de pelo menos três crimes: peculato de uso, fraude na obtenção de subsídios e falsificação de documentos, adianta uma nota do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Setúbal.

À Renascença, o Instituto da Segurança Social já confirmou a existência das buscas, acrescentando apenas que integra a equipa conjunta com a Polícia Judiciária que está a realizar essa operação junto da IPSS “O Sonho”.

A Segurança Social não avança mais detalhes sobre a investigação em curso, uma vez que o caso se encontra em segredo de justiça.

A instituição sem fins lucrativos “O Sonho” foi fundada em 1980, na sequência da identificação de vários problemas sociais e situações de risco existentes no concelho de Setúbal, refere a IPPS na sua página na internet.

Em declarações à SIC Notícias, o presidente da associação, Florival Cardoso, anuncia que vai apresentar a demissão.

Florival Cardoso nega as suspeitas que recaem sobre a IPSS e garante estar de "consciência tranquila".

O presidente do “Sonho” fala numa “caça às bruxas” contra as instituições sociais e considera que está a ser cometida uma “enorme injustiça”.

[notícia atualizada às 18h24]

Comentários
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  • Luiz Leitão
    24 fev, 2018 12:19
    Com fundamento ou sem fundamento, quantas mais se seguirão? Algumas serão culpadas outras não. Não se livram de suspeitas!. IPSS, para quando mudarmos de rumo? Instituições Sociais com fins lucrativos, sem subsídios, sem corpos gerentes voluntários, funcionando como agentes comerciais (negócio online), onde todos podemos e devemos ser clientes/empresários com todos os deveres e direitos jurídicos. Consumo em rede. Caridade/solidariedade sustentada pelo consumo. Mudança de paradigma, PRECISA-SE.

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