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Padre Lino Maia diz que "é perigoso” o Estado comparticipar lares privados

17 mai, 2024 - 11:57 • André Rodrigues , Olímpia Mairos

Confederação das Instituições Particulares de Solidariedade Social rejeita a ideia avançada, esta quinta-feira, pela ministra do Trabalho e da Segurança Social.

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O presidente da Confederação das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS) considera “perigoso” o Estado vir a comparticipar os lares privados.

A ideia foi avançada esta quinta-feira pela ministra do Trabalho e da Segurança Social.

Na resposta a essa possibilidade, o padre Lino Maia pede ao Governo uma inversão de prioridades. Em vez de comparticipar lares privados, há que cumprir o acordo para o financiamento do setor social solidário.

Nestas declarações à Renascença, o presidente da Cnis lembra que “há uma indicação consagrada no Pacto de Cooperação para a Solidariedade em que o Estado se compromete financiar em 50% dos custos da frequência regular”, assinalando que “neste momento está com 38%”.

“Era importante chegar aos 50%, para, de facto, o setor social solidário ficar mais consolidado e, portanto, responder às necessidades dos mais carenciados”, defende.

Na visão do presidente da Cnis, a hipótese levantada pela ministra do Trabalho e da Segurança Social pode pôr em causa essa meta, na medida em que desvia as atenções.

“Penso que é perigoso”, remata.

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