19 fev, 2018 - 12:10
Aumenta para 17 o número de mortos do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, avança fontes oficiais citadas pela agência Reuters.
“Até agora, foram recuperados 17 corpos. Receamos que possa haver mais vítimas. Vamos continuar à procura de corpos enterrados no monte de lixo”, disse aos jornalistas Despedida Rita, conselheiro do distrito de Ka Mavota.
A lixeira desabou devido à
chuva intensa que caiu durante a madrugada numa zona onde o lixo acumulado
tinha a altura equivalente a um edifício de três andares, constatou a agência Lusa no
local.
"As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências", disse Fátima Belchoir, delegada do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) na cidade de Maputo.
Os dados preliminares dicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros.
"Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas", observou a delegada do INGC.
Além do INGC, as buscas envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.
Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo.
Localizada a cerca de sete quilómetros da cidade de Maputo, a lixeira de Hulene é a maior da capital moçambicana e muitas famílias pobres deste bairro vivem dela.
[notícia atualizada às 13h17]