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Direcção de Rio teve 35% de votos brancos e nulos

18 fev, 2018 - 13:01

Lista conjunta Rio-Santana elegeu 34 membros para o Conselho Nacional

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A direcção de Rui Rio teve 35% de votos brancos e nulos. Foram 90 votos em branco e 59 votos nulos - foi esta a forma como os congressistas manifestaram o seu descontentamento com a lista de Rui Rio para a Comissão Política Nacional, o orgão de direcção do PSD. A única lista teve 476 votos a favor, o que dá cerca de 65% de apoio à direcção em que a novidade é a inclusão da ex-bastonária da Ordem dos Advogados Elina Fraga.

Uma escolha polémica que já gerou críticas por parte da ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz. A outra mulher a integrar a direção é Isabel Meireles, que foi candidata a Oeiras em 2009. Os restantes membros da nova direção de Rui Rio eram esperados: Morais Sarmento, David Justino, Castro Almeida e Salvador Malheiro.

A comissão politica era o único órgão em que, como é habitual, só havia uma lista. Na pior votação que Passos Coelho teve para este órgão, o anterior líder do PSD teve 80% dos votos expressos.

Para a mesa do congresso, que também tinha lista única, os votos brancos e nulos também são expressivos, mas ainda assim menos do que para a direção. A lista, liderada por Paulo Mota Pinto, foi aprovada com 548 votos a favor, 45 brancos e 141 nulos.

Nos restantes órgãos, havia várias listas de candidatos. Para o Conselho Nacional havia 8 listas. A mais votada foi a lista encabeçada por Pedro Santana Lopes e que resultou de negociações entre Santana e Rio. Essa lista conjunta dos dois candidatos às eleições diretas de janeiro elegeu 34 membros do principal órgão do partido entre congressos. A segunda lista mais votada foi a liderada por Carlos Reis que elegeu 13 conselheiros e, a seguir, a lista encabeçada por Bruno Vitorino, que elegeu nove.

Para o Conselho de Jurisdição, a mais votada foi a lista A, presidida por Nunes Liberato (ex-chefe da Casa Civil de Cavaco Silva), que teve 264 votos e elegeu quatro membros destes órgão. Em segundo, a pouca distância, ficou a lista de Paulo Colaço, subscritor de uma proposta de alteração aos estatutos que teve 225 votos e elegeu três membros.

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  • Duarte
    18 fev, 2018 Darque 17:16
    Não gosto do tipo de discurso com que a Sra. Ex Bastonária nos tem habituado. Uma dessas declarações foi: "... Portugal é aquele país onde se demitem ministros por caírem pontes." Ora, que eu saiba o Sr. Jorge Coelho não se demitiu por ter caído a Ponte de Entre os Rios. Quero acreditar que ele se tenha demitido porque morreram 59 pessoas. Há uma "pequena" diferença, entre uma ponte e 59 pessoas! Estou muito pouco confiante neste Rio. Acho que não vai desaguar ao mar. É provável que fique retido numa qualquer albufeira!
  • A. Moura
    18 fev, 2018 Lx 14:48
    O estado de graça de Rui Rio acabou quando incluiu no CN a ex-bastonário Elina Fraga, advogada de duvidosa reputação, filha dilecta de Marinho Pinto e encarniçada inimiga do governo de Passos Coelho. e de toda a magistratura em geral.Jogada pouco inteligente de Rui Rio, que, obviamente, lhe vai custar caríssimo. Para já, fica com a cabeça no cepo, à mercê do primeiro cutelo certeiro...

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