17 fev, 2018 - 15:44
O presidente do Sporting discursou na assembleia-geral do clube perante milhares de sócios. Em 35 minutos disparou em várias direções.
A fechar o discurso, Bruno de Carvalho deixou o aviso que está disposto a dar a minha vida e alma pelo Sporting, mas têm de estar comigo” e reafirmou que “estes órgãos sociais, do qual faço parte, são merecedores de respeito e confiança”.
Antes, ficaram uma série de alertas e críticas internas e externas: “Só recebo ordens dos sócios e não de bancos”, disse Bruno de Carvalho.
No início da sua intervenção, perante cerca de quatro mil sócios, esclareceu: “Vou votar não a tudo. Porque desde 3 de fevereiro apenas vi uma questão sobre um artigo dos estatutos. É evidente que não existem dúvidas. Tudo o que tenho lido são chavões, como pidesco, lei da rolha."
Carlos Severino, Madeira Rodrigues, Rogério Alves foram tema do discurso e nem o PS escapou após um tweet escrito por engano na rede social do partido.
Também José Roquette, ex-presidente do clube, não foi esquecido por Bruno de Carvalho.
"José Roquette diz que sou populista e o Trump do futebol português. Um homem que representa tudo o que há de errado neste país. Este senhor nem a cultura geral tem para saber o significado da palavra populista. Populista é aquele que pratica práticas políticas no estabelecer de uma relação entre as massas e a liderança. Um líder carismático. Sou esse líder, que se afastou das elites e dos grupos e grupinhos", atirou respondendo às críticas de Roquette na Renascença.
Um dos principais alvos foi o ex-treinador Marco Silva. “Marco Silva que foi despedido do Olympiakos, desceu uma equipa de milhões e foi despedido do Watford. Esse Marco Silva que disse a jornalistas que nunca seria despedido do Sporting e que seria ele a despedir-me”.
Entretanto, já decorrem as votações no pavilhão João Rocha. São três pontos: estatutos, conselho disciplinar e continuidade da direção.