D. José Alves termina ciclo de visitas pastorais às paróquias de Évora

“Este ano é a vez da Vigararia de Évora”, anuncia D. José Alves numa mensagem à diocese. “O tempo da Visita Pastoral estender-se-á desde o dia 14 de Fevereiro, quarta-feira de cinzas, até ao dia 13 de Maio”, data em que fica concluído “o ciclo das visitas pastorais a todas a paróquias da arquidiocese.”

Nomeado arcebispo de Évora em 2008, D. José tem dividido a sua actividade pastoral, em cada ano, pelas 156 paróquias, repartidas por 24 concelhos. “E para lá dessa presença continuada, todos os anos dedico alguns meses à tradicional Visita Pastoral, que implica um contacto directo e mais prolongado com as paróquias de uma das nove vigararias”, acentua o prelado.

Com 20 paróquias, a vigararia de Évora diferencia-se das outras pela sua dupla componente urbana e rural. Daí que, explica o arcebispo, a visita deste ano, não siga, em todas as paróquias, o modelo desenvolvido nos outros anos.

“Nas paróquias rurais tudo será semelhante aos anos transactos, incluindo uma semana de missão popular”, esclarece, enquanto que nas urbanas vão ser introduzidas algumas alterações, “justificadas pelo tipo de urbanização, pela fluidez sociológica dos limites entre elas e pelo facto de as relações de pertença não dependerem apenas da área geográfica onde se situa a residência”.

Na mensagem, D. José Alves confirma a realização de várias actividades em cada uma das paróquias, mas devido à necessidade de valorizar a “unidade orgânica” como um todo, anuncia quatro eventos para todos os interessados: o dia da juventude a 24 de Fevereiro; o grande encontro das famílias e dos movimentos e obras de apostolado em 17 de Março; o dia da catequese, em Abril, a 14 e, pro fim, a jornada sócio-caritativa no dia 28 de Abril.

Estar com as pessoas e ouvi-las, é o que pretende o prelado numa linha de proximidade. Rezar em conjunto com elas, celebrar a fé, partilhar as preocupações e os ideais: “Levar uma palavra de alento, de fé e de esperança, envolvida no terno amor de Deus por cada um de nós”.

D. José Alves espera encontrar-se com “as forças vivas da paróquia”, ou seja, “os membros dos movimentos e obras de apostolado e dos órgãos colegiais, as pessoas que assumem ministérios e serviços de apoio na liturgia, na catequese, na evangelização, no apoio aos doentes e aos mais necessitados.”

Não é “uma visita de cortesia, mas uma visita pastoral”, lê-se na mensagem onde o prelado faz questão de dizer que vai apresentar-se às paróquias “como pastor, como pai, como irmão e como amigo.”