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Greve das empresas de segurança nos aeroportos sem impacto na operação, diz a ANA

25 dez, 2017 - 21:25

A agência Lusa contactou por diversas vezes o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que convocou o protesto para exigir melhores condições laborais, mas não conseguiu obter um balanço da paralisação.

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A greve dos trabalhadores das empresas de segurança privada que fazem os procedimentos de controlo de segurança nos aeroportos do país, que termina hoje às 23h59, não tem afectado a operação, segundo a gestora destas infraestruturas.

A agência Lusa contactou por diversas vezes o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que convocou o protesto para exigir melhores condições laborais, mas não conseguiu obter um balanço da paralisação.
Numa resposta escrita enviada esta noite à Lusa, fonte oficial da ANA - Aeroportos de Portugal indica que "a greve não tem prejudicado as operações, que têm decorrido dentro da normalidade".
Os trabalhadores da segurança privada dos aeroportos - das empresas Prosegur e Securitas -- estão em greve desde a véspera de Natal.
Em declarações à Lusa no sábado, o sindicalista Paulo Alexandre do SITAVA disse que a paralisação poderia causar "atrasos nos voos e até cancelamentos".
Paulo Alexandre afirmou à Lusa que a principal reivindicação é a assinatura do Contrato Coletivo de Trabalho para estas empresas, "que já deveria ter sido aceite" pela Associação de Empresas de Segurança (AES).
"O Governo fez uma proposta, visto que a AES não aceitou as condições propostas pelo SITAVA. O próprio Estado redigiu um contrato e tentou fazer com que a AES aceitasse o contrato. Da parte do SITAVA não houve problema, mas a AES continua intransigente em relação a isso e (...) vamos fazer a greve", explicou o sindicalista.
Na resposta hoje enviada à Lusa, a ANA reitera os conselhos já dados aos passageiros, nomeadamente "chegarem com maior antecedência aos aeroportos e privilegiarem o transporte de bagagens no porão em detrimento da bagagem de mão".


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