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Reacções à demissão do secretário de Estado da Saúde

12 dez, 2017 - 18:39

Manuel Delgado demitiu-se na sequência do caso Raríssimas.

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"O doutor Manuel Delgado, cujo trabalho como secretário de Estado da Saúde queria enaltecer, entendeu que tinha uma questão pessoal que não permitia que continuasse com as condições necessárias para o exercício do seu cargo como secretário de Estado da Saúde". Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros

"Todos sabemos que houve colaboração de Manuel Delgado com a associação Raríssimas antes de ser secretário de Estado da Saúde. No domingo, Manuel Delgado emitiu um comunicado a dizer que não havia qualquer problema com a situação, mas dois dias depois parece que há efetivamente um problema, já que se demitiu do cargo de secretário de Estado da Saúde. (…) Esta suspeita não se pode manter (…) As razões da demissão do senhor secretário de Estado têm de ser rapidamente conhecidas.” Clara Marques Mendes, PSD

"Este caso levanta um alerta muito mais profundo. É preciso haver toda a investigação sobre este caso, mas nós perderíamos uma oportunidade se este alerta que é lançado a partir deste caso não contribuísse para discutirmos um problema mais profundo, que é a fiscalização dos protocolos de cooperação da Segurança Social com instituições privadas”. José Soeiro, BE

“Lógicas de privatização, de entrega de funções que são da responsabilidade do Estado a outros não são a melhor solução para garantir direitos dos utentes”. Paula Santos, PCP

“As perguntas do CDS [ao ministro da Segurança Social, Vieira da Silva] são muito claras: que tipo de denúncias, em que momento foram feitas essas denúncias, quem delas tomou conhecimento, que acções foram desencadeadas a partir daí.” João Almeida, CDS

“É preciso deixar correr a investigação e fazer o apuramento das responsabilidades. Mas este caso também nos devia levar a pensar na necessidade de evitar que estas situações aconteçam, porque descredibilizam o Estado, são dinheiros públicos que estão em causa, deviam-nos levar a evitar que o Estado possa passar cheques em branco.” José Luís Ferreira, Os Verdes

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