Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Governo vai avaliar situação da Raríssimas e “agir em conformidade"

10 dez, 2017 - 16:23

Em causa uma reportagem da TVI que fala de irregularidades na gestão financeira e de uso indevido de dinheiros.

A+ / A-

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade", após a denúncia de alegadas irregularidades na gestão financeira e de uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

"Depois da peça transmitida pela TVI no passado sábado a propósito da Instituição Raríssimas, e tendo em conta os factos relatados, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, dentro das suas competências, irá avaliar a situação e agir em conformidade, tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição", diz o ministério, em comunicado.

A TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em "compra de vestidos de alta-costura e gastos pessoais".

O caso, diz a TVI, está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Joao Qyadris
    13 dez, 2017 Fif. FOZ 13:05
    Desde quando a alta costura é necessária para apresentação da instituição? A Madre Teresa de Calcutá, o Ghandi, Jesus Cristo, Rei Salomão, Rei David, utiluzavam alta costura, ouro e diamantes ou apenas a palavra de Deus???
  • fernando do rosário
    11 dez, 2017 leiria 12:43
    isto e a vergonhosa Justiça politica que nada faz para combater estes cornúpetos...
  • Andre Sousa
    11 dez, 2017 Vila Pouca de Aguiar 09:49
    Vai tarde, pois o sr Vieira da Silva o ministro! foi avisado em carta enviada à Segurança Social! Tudo gente raríssima! Os senhores deputados/ secretários de estado / ministros, não votam uma forma de fiscalizar estas " associações" porque também ganham com isso.....
  • 11 dez, 2017 03:12
    VERGONHA NACIONAL!!! COMO TANTAS OUTRAS!!!
  • falta de Estado
    10 dez, 2017 lisboa 23:39
    O estado devia de investigar sempre toda e qualquer instituição que subsidia. Não era preciso que alguem denunciasse , o Estado devia de ser o garante dos dinheiros publicos. O mal reside no proprio estado que é conivente com estas situações: quando na propria noticia surge o nome da esposa do ministro envolta no esquema é mais do mesmo.... e mais uma vez os mais fracos é que sofrem
  • Maria
    10 dez, 2017 Moita 23:37
    Como é possível ter uma gaja destas à frente de uma instituição destas? E será que mais ninguem viu isto ou comem todos à mesma mesa que essa.... Fico a aguardar os resultados.....
  • Manuel Petiz
    10 dez, 2017 Porto 22:32
    O Governo vai investigar??? Mas não é o Ministro da Saúde que dava ordem para a entrega de dinheiro do Estado e não era a sua mulher que viajou por conta da Raríssimas e não é o secretário de estado da saúde que recebe milhares de Euros por mês de uma "avença" com a instituição cuja responsável gasta o dinheiro do Estado no Corte Inglês, em carros de luxo e abusivamente recebe de despesas não efectuadas para além de pagar principescamente ao agregado familiar verbas que deveriam ser gastas com as crianças? E não disse o ministro que já sabia o que se passava???? É que está tudo documentado! O que espera o Ministério Público para instaurar um processo a essa ladra e á cambada de ladrões seus familiares de modo a recuperar tudo o que foi roubado? Tenham VERGONHA!
  • Carlos
    10 dez, 2017 21:04
    Num país a sério iam todos presos
  • Vitor
    10 dez, 2017 Coelho 20:01
    Ontem vi a reportagem, e francamente já nada me surpreende!! Pois àquilo que temos assistido ao longo destes anos de "democracia" na terrinha dos tugas, tudo é possível. A única coisa que tenho a apontar, é quando em determinada altura da reportagem houve-se a suposta "doutora" afirmar que não somos todos iguais. Pois tem toda a razão!! Não somos todos reles pilantras mal formados como a senhorita!! Esta classe de doutourzinhos só nos têm roubado a todos, e como se não fosse novidade alguns meninos da nossa bela classe política também está na marosca. Só nos resta esperar que a justiça venha na realidade a punir está corja.
  • André
    10 dez, 2017 Lisboa 18:27
    A ideia de 2010 devia avançar agora: de 3 em 3 anos estas associações deviam ser obrigadas a uma fiscalização das finanças para analisar as contas e verificarem quanto é que a associação usou de donativos e subsídios em funções sociais e quanto gastou em subornos e despesas com marketing incluindo os órgãos de gestão da associação. Se andarem a gastar demasiado dinheiro (mais de 20% do rendimento obtido) deixam de poder receber subsídios e o estado deve avisar quem quiser doar que encontrou ilegalidades na identidades dos líderes das associações. Assim, limpavam-se os milhares de associações que só servem para ajudar 2 ou 3 pessoas que recebem, muito bem pagos, por darem a cara para os encontros.

Destaques V+