08 dez, 2017 - 09:42
Se fosse Pinto da Costa a decidir, o vídeo-árbitro tinha os dias contados em Portugal. O presidente do FC Porto diz, em entrevista ao jornal "O Jogo", que "acabava de imediato com o VAR". "Se tenho consciência de que aquilo só prejudica o FC Porto, como posso estar de acordo com aquilo?", argumenta, sustentando que "quando não há uniformidade de critérios tem de ser negativo".
Além disso, acrescenta, "nos jogos do FC Porto, em todos os lances de possível dúvida, o VAR estava distraído". Pinto da Costa alude, em concreto, ao jogo com o Aves, em que ficou um penálti por assinalar a favor do FC Porto, e ao clássico com o Benfica, particularmente ao fora-de-jogo mal assinalado a Aboubakar, num lance que terminou com golo de Herrera.
"É inconcebível tanto o que se passou nas Aves, como aquele fora-de-jogo assinalado no FC Porto-Benfica. Esse é para o Guinness", ironizou.
Rui Costa e Álvaro Mesquita sem condições
À luz dessas decisões erradas, Pinto da Costa defende que Rui Costa, árbitro do Aves-Porto, e Álvaro Mesquita, assistente de Jorge Sousa no clássico, deixem a arbitragem. Sem julgar intenção, "para eles [os árbitros] não dizerem que fazem greve", o dirigente diz que "um indivíduo desses não pode apitar mais".
"Não vou dizer que fez de propósito ou não. Se não vê aquilo pode ser muito sério, mas é incompetente. Jorge Sousa devia ser o primeiro a exigir a saída dele da sua equipa", considerou, a propósito do assistente do árbitro no clássico. Já sobre Rui Costa, recorda alguns jogos em que aponta erros que prejudicaram o FC Porto.
Neste cenário, Pinto da Costa observa e apela à indignação dos adeptos do FC Porto. Um apelo à manifestação de desagrado "das mais diversas maneiras, mas nunca recorrendo à violência".