30 out, 2018 - 21:08
Luís Filipe Vieira garantiu que se demite, caso seja provado que o Benfica esteve envolvido em um qualquer caso de corrupção.
Em entrevista à TVI, o presidente das águias reforçou confiança em Paulo Gonçalves, arguido no caso dos e-mails, e diz que pretendia continuar com o antigo assessor jurídico na SAD.
"Paulo Gonçalves é da confiança do Benfica, e da minha confiança, somos amigos. Num primeiro momento, quando não existiam medidas de coação, ele não queria continuar, mas nós decidimos que ele continuava. Quando foi constituído réu, ele disse que não tinha condições para continuar", frisou.
Vieira reforça que Paulo Gonçalves "não foi condenado" e aponta para a presunção de inocência e reitera que "tudo o que o Benfica conquistou foi dentro de campo". Ainda assim, quando foi questionado sobre a possibilidade do ex-assessor jurídico vir a ser condenado, Vieira disse que: "Paulo Gonçalves é Paulo Gonçalves e o Benfica é o Benfica".
O presidente garante que abandona o cargo caso se prove corrupção no Benfica. "Se for provado que o Benfica praticou atos ilícitos que levam a corrupção, garanto que demito-me".