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Esperar para ver. Marcelo atento à eficácia da ajuda às vítimas dos incêndios

18 nov, 2017 - 17:43

Chefe de Estado reconhece que a reconstrução de casas e empresas já está no terreno.

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O Presidente da República reconhece a preocupação do Governo em responder com rapidez às necessidades das populações afectadas pelos incêndios, mas observa que é preciso esperar para ver se "a eficácia corresponde às intenções".

"Já começou a reconstrução em termos de algumas casas, em termos de algumas empresas, simplesmente, veremos, ao longo das próximas semanas e meses qual é o ritmo dessa construção", declarou aos jornalistas, à margem da 10.ª edição da Taça Portugal Solidário, que se realizou em Albufeira.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que tem encontrado as populações e os autarcas das zonas afectadas "muito motivados" e reconheceu que o Governo também tem estado "preocupado em corresponder não apenas àquilo que é pedido, mas com rapidez", mas sublinhou que é preciso esperar para ver "se a eficácia corresponde às intenções".

A Taça Portugal Solidário, torneio que conta com o alto patrocínio da Presidência da República, teve este ano a presença de 70 jogadores, de 18 equipas, angariando 41.500 euros que vão reverter para a Cáritas Diocesana de Coimbra, com o objectivo de apoiar as vítimas dos incêndios.

"Que há uma grande mobilização, há [para apoiar as vítimas dos incêndios] e hoje temos aqui um exemplo", declarou, acrescentando que, de acordo com as informações a que teve acesso, "está a ser feito um esforço para antes do fim do ano haver a determinação dos montantes a pagar aos familiares" das vítimas mortais.

"Ficou evidente que havia uma prioridade nacional muito imediata e muito urgente, que era acorrer às duas tragédias que ocorreram em Junho e em Outubro. Como é que isso se repercute no Orçamento do Estado veremos, em termos de défice, por um lado, e em termos de acolhimento no orçamento no ano que vem ou também em orçamentos seguintes", concluiu.

Questionado se as vítimas de ambas as tragédias vão ter acesso a apoios em igualdade de circunstâncias, o Presidente da República observou ainda que assumiram proporções diferentes, já que, enquanto a primeira "foi muito intensa e muito dramática" em número de vítimas mortais, a segunda foi mais grave em termos de área coberta.

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  • lv
    18 nov, 2017 lx 18:33
    O Emplastro e os jornalixos, andam agora preocupados com o caso Tecnoforma...Não se fala de outra coisa!

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