24 nov, 2017
A maioria dos estados da União Europeia decidiu avançar para a criação de uma cooperação estruturada permanente na área da defesa. Portugal não assinou o respectivo documento de notificação ao Conselho (da União), mas o governo já referiu que irá assinar em 11 de Dezembro a decisão de criação desta cooperação.
"A táctica é
simples. Como o ambiente político e social da Europa não está para avanços
federalistas (ou seja os que impõem a
superioridade dos interesses europeus – o que serão? – sobre os interesses
nacionais), jura-se a pés juntos que não irá existir um exército
europeu". Mas, através da subordinação dos interesses nacionais aos colectivos e da especialização, torna-se inevitável a criação a prazo desse exército porque se retira aos estados, principalmente aos de menor dimensão, as condições para prosseguirem objectivos nacionais de defesa.
Por isso, do meu ponto de vista, Portugal não deveria aderir. E acenar, tal como se fez com a moeda única, com os milhões de que supostamente a nossa economia irá beneficiar com a participação, francamente, já não pega.