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Reportagem - Idanha, a cidade da música - 11/07/2017 - Manuel Pires

Reportagem

Idanha. A cidade da música

11 jul, 2017 • Manuela Pires (reportagem) e André Peralta (sonorização)


A Renascença foi conhecer o que faz deste concelho do interior, desertificado, um lugar tão especial para ser uma espécie de ecossistema criativo para a música.

O concelho de Idanha-a-Nova integra, há ano e meio, a rede das cidades criativas da UNESCO na área da música. No país há apenas duas cidades que estão nesta lista da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, uma é Idanha, a outra Óbidos, na área da literatura.

A reportagem desta semana da Renascença foi conhecer o que faz deste concelho do interior, desertificado, um lugar tão especial para ser uma espécie de ecossistema criativo para a música. Em Idanha realizam-se três grandes festivais de música, o Boom, o Salva a Terra e o Festival Fora do Lugar que já foi distinguido duas vezes pela União Europeia com o selo de notável.

Em Idanha o símbolo do concelho é o adufe. Aqui o ensino da música começa no jardim-de-infância e vai até á Universidade Sénior. Há também residências artísticas, e foi numa delas que nasceu o projecto Noa Noa, de Filipe Faria.

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  • C. Goncalves
    14 jul, 2017 S. Miguel de Acha 00:04
    Apenas para uma adenda mais: o mais importante na musica do concelho da Idanha, nao e o afufe. O adufe e um complemento um acessorio. O importante sao as vozes das pessoas. Excepcionsis, quer no folclore quer sobretudo nos registos doa cantos religiosos tradicionais como a encomendacao das almas, os canticos sa semana santa vomo os martirios, o " Padre Nosso " pelas ruas so com homens as "Alvissaras", etc , etc.... as pessoas e as suas vozes e criatividade, com registos unicos, esses sim sao os mais importantes.
  • C. Goncalves
    13 jul, 2017 S. Miguel de Acha 23:20
    O Idanha nao tens culpa De teres reparticoes Onde o povo karga a massa... Com seus modos refilloes.. Assim se cantava em S . Miguel ha 60 anos..... Por passaram Giacometti, Lopes Graca, Lopes Dias, Sardinha.... " e da aspereza das pedras de granito que vem o afinar das vozes desta gente." Dizia Lopes Graca.... O espolio do Dr Jose Feio Lemos Viana, purificado pelos ja longos anos de historia, merece ser divulgado..... sim, pirque o verdadeiro acervo musical era o das freguesias do concelho de Idanha... nelas residia o "povo" , S. Miguel, Oledo, Proenca, Sta Margarida, Monsanto, Penha Garcia..... as aldeias do norte do concelho, mais pobres... mais aridas...mais sofridas.... mais escravas....hoje todos sabemos isso....boas historias para hoje serem desvendadas....sem paixao ou dominio , sim , da Idanha.... que apesar dectudo ainda hoje tem resquicios de querer exercer dominio.... mas como o povo dizia.. " onde o povo ia largar a massa..." enfim longas historias.... mas melhores e optimas musicas.... haja quem saiba reescrever as historias.. e dar vida as musicas..... sem as adulterar....." Salgueirinho da ribeira.... Plantado a mao canhota... nao ha coisa mais macia..... que as manas de uma cachopa..."......
  • Tadeu Fulipe
    13 jul, 2017 matosinhos 22:37
    Boa noite. Ainda bem que fazem este tipo de reportagem. Gostaria de referir que falta uma atividade já com algumas edições: Curso Internacional de Música Antiga em Idanha-a-Velha e que neste ano decorrerá entre os dias 21 e 29 de julho com Masterclasses e concertos. Se puderem venham ver. Vale apena a viagem.