30 jun, 2017
Se é verdade que muitos duvidam da utilidade da Taça das Confederações que a Fifa vem organizando de quatro em quatro anos, é ainda mais indesmentível que o desafio para a atribuição dos terceiro e quarto lugares é completamente descabido.
Nesta altura do ano, os jogadores estão saturados de futebol, com muitos jogos nas pernas e excessivo cansaço no espírito. É que para além de férias muito curtas que lhes vão ser disponibilizadas, há a muito próxima perspectiva do recomeço de nova temporada, como sempre repleta de obrigações e responsabilidades.
Portugal perdeu com Chile e ficou arredado da possibilidade de conquistar o título. O mesmo aconteceu com o México que, batido copiosamente pela jovem Alemanha, vai agora encontrar-se de novo com os comandados de Fernando Santos, entre os quais não vai figurar a sua maior estrela.
Dispensado em circunstâncias especiais, Cristiano Ronaldo tem gerado alguma polémica, desencadeada sobretudo por aqueles que não estão de acordo com a decisão de ter permitido que o capitão tenha abandonado o navio.
Quanto a nós, não vem daí mal ao mundo, e a nossa selecção não deixará de ser a mesma, ainda que não venha a poder contar com o melhor jogador do mundo.
Há outro tempo para que CR7 volte ao seu posto, o que vai acontecer já em Setembro, quando a fase de apuramento para o Mundial retoma a sua marcha.
Vamos todos seguir atentamente, claro, o jogo do próximo sábado, em Moscovo.
Mas sem dele esperar nem momentos brilhantes nem consequências relevantes