14 jun, 2017
Carlos Queiroz acaba de qualificar a selecção do Irão para o próximo Campeonato do Mundo de Futebol, juntando-se assim ao Brasil e à Rússia, país organizador do certame, os únicos apurados até agora.
Sob a condução do treinador português, os iranianos vão estar pela segunda vez consecutiva na fase final de um Mundial.
Esta saga foi iniciada em 2002 quando Queiroz levou a África do Sul à edição realizada na Coreia-Japão, seguindo-se o apuramento de Portugal para a África do Sul, e agora estas duas presenças após qualificação na zona asiática.
A uma jornada do fim, o Irão soma mais sete pontos do que a Coreia do Sul, que será adversário dos comandados de Carlos Queiroz na jornada de encerramento desta fase.
Para além dos factos já destacados acrescente-se ainda que a selecção do Irão não sofreu até agora um golo sequer nos jogos já realizados, o que confirma de sobejo a solidez defensiva de uma equipa que tem a regularidade como a sua grande matriz.
Carlos Queiroz, que tem passado algumas dificuldades no exercício do actual cargo e que, inclusive, já manifestou por algumas vezes a sua intenção de o abandonar, merece aqui uma palavra de justo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em condições nem sempre fáceis de ultrapassar.
Todos sabemos que Carlos Queiroz nem sempre tem sido consensual.
E algumas das suas atitudes têm merecido não raras vezes apreciações contundentes.
Mas os seus méritos enquanto treinador não podem ser desqualificados.
É mais um técnico português a ter grande sucesso no estrangeiro, o que coloca Carlos Queiroz num patamar de eleição.
Espera-se, agora, que no próximo ano, na Rússia, a selecção do Irão seja capaz de confirmar o que de bom fez numa fase em que nem sempre foi fácil vencer todos os obstáculos.