25 out, 2016
Tem sido notada a passividade dos sindicatos ligados à CGTP em sectores como as escolas e os transportes colectivos. Quando estava em funções o anterior executivo multiplicavam-se as greves nesses sectores.
Agora reina aí a “paz social”, não obstante os problemas nessas áreas se revelarem bem graves para alunos, professores e utentes dos transportes públicos.
A explicação é óbvia: aqueles sindicatos não defendiam alunos nem professores; e também não defendiam os passageiros dos transportes colectivos. Eram, e são, meras peças na engrenagem do PCP. Com os comunistas a apoiarem o presente governo no Parlamento, veio a “paz social”. Infelizmente não vieram melhorias nas escolas nem nos transportes – o caso do Metropolitano de Lisboa é chocante.
Hoje são outras associações, de pais e de utentes nomeadamente, que lutam pela melhoria, ou tão só pela não degradação, no ensino e nos transportes colectivos. Não possuem a arma da greve, claro, mas são um sinal positivo de vida da sociedade civil. São estas associações que podem incomodar o governo, tirando-o da sua ineficácia.