Cotações em alta

Todos os anos, por esta altura, começam a ser divulgados os nomes dos candidatos aos prémios instituídos por diversas organizações ligadas ao futebol.

Cristiano Ronaldo tem mantido assinatura permanente e, por seu intermédio, o nome de Portugal atingido o apogeu, mercê da classe indiscutível de um jogador que cada vez mais se afirma como um dos melhores de todos os tempos.

Por isso, CR7 acaba de ser de novo nomeado como candidato a melhor jogador do ano, tudo apontando para que ganhe a sua quarta Bola de Ouro.

Conquistar de uma só vez, o Campeonato da Europa e a Liga dos Campeões parece ser motivo bastante para quaisquer eventuais dúvidas sejam completamente postas de lado.

Mas a satisfação não se fica por aqui: o defesa Pepe, e o guarda-redes Rui Patrício, acabam também de ser nomeados como candidatos ao mesmo prémio, integrando uma lista de três dezenas de jogadores de classe mundial, para depois termos a decisão final em Janeiro.

A juntar a este galardão, a Fifa vai também escolher o melhor treinador mundial do ano, cujo nome será igualmente conhecido no primeiro mês do próximo ano.

E num estrito lote de duas dezenas de técnicos constam os nomes de Fernando Santos e de Rui Vitória, o primeiro por ter levado a nossa selecção à conquista do Campeonato de Europa, Vitória por ter, no seu ano de estreia no Benfica, alcançado o título de campeão nacional a que juntou a conquista da Super Taça e da Taça da Liga, e chegado aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Mesmo tendo em conta a inclusão de grandes nomes do treinamento na lista divulgada pelo jornal italiano La República, acreditamos haver razões de sobra para que o galardão venha a ser atribuído ao nosso seleccionador nacional.

Finalmente, e como autêntica cereja no topo do bolo, ao jovem Renato Sanches acaba de ser atribuído e entregue o prémio Golden Boy de 2016.

A escolha, da responsabilidade final do jornal Tuttosport, vem, no fundo, confirmar as excelsas qualidades do actual jogador do Bayern de Munique, cujo futuro vai certamente permitir classificá-lo como um dos melhores da sua geração.

Por tudo isto, há boas razões para se poder afirmar que a cotação do futebol português está em alta, e que a sua continuidade parece perfeitamente assegurada.