Taça meio cheia

É verdade que não estava em causa a continuidade dos três grandes na competição, mesmo sabendo-se que os seus adversários iriam dar o máximo para tentar arrancar uma surpresa.

Não foi possível, muito embora nem todos tenham encontrado facilidades que lhes permitissem “passear” numa jornada na qual entraram sem preocupações de maior.

O Sporting, sem conseguir realizar uma exibição muito aceitável protagonizada por uma equipa alternativa, ultrapassou o obstáculo Famalicão que, por sua vez, deixou uma boa imagem do que vale actualmente aquela equipa nortenha.

Maiores dificuldades sentiu o Benfica, que apenas logrou vencer o 1º de Dezembro nos descontos de um jogo em que deixou muito a desejar. Alguns dos jogadores aos quais Rui Vitória concedeu nova oportunidade não deixaram a ideia de merecer uma outra chamada, com Carrillo como principal destaque pela negativa.

Os portistas não facilitaram e com muitos dos seus melhores jogadores passaram incólumes em Aveiro rumando à próxima eliminatória, como de resto se esperava.

Tomba gigantes? Com certeza, embora numa escala relativa.

O Real Massamá que abalroou o Arouca, o Vizela que atirou borda fora o Moreirense, e o Santa Clara que afundou o Rio Ave.

Já num duelo entre Académica e Belenenses, os azuis ficaram pelo caminho, tirando os de Coimbra franco partido da vantagem de jogar em casa.

Na ressaca de todos os jogos 32 jogos realizados fica ainda outra realidade: os campeonatos distritais deixaram de ter quaisquer representantes na actual edição da Taça.

O último a tombar foi o Santa Iria que, apesar de ter levado longe a sua resistência frente ao Vitória de Guimarães, acabou perdendo por 2-1, resultado que ditou a sua eliminação.

Agora, Taça de novo, só no próximo dia 20 de Novembro.