07 set, 2016
Foi assim que a nossa selecção regressou a Lisboa na última noite, depois de uma entrada em falso na fase qualificação do próximo Campeonato do Mundo.
E todos, a começar no próprio seleccionador, têm bons motivos para refletir sobre tudo quanto aconteceu em Basileia, e nas consequências que podem advir de uma derrota que teve tanto de indesejada como inesperada.
Não pode dizer-se que há injustiça no desfecho deste jogo de abertura. Pelo contrário.
É verdade que a equipa portuguesa entrou bem no jogo, dando a ideia de que seria capaz de o controlar e comandar até ao derradeiro minuto, mas a partir do primeiro golo helvético, aos 23 minutos, o conjunto escolhido por Fernando Santos não mais se encontrou.
Nem faltas foi capaz de fazer (quatro, apenas, em toda a primeira parte) para assim tentar travar a melhor organização helvética.
No plano defensivo deixámos à vista a maior surpresa. Ou seja, a excelente organização defensiva em que assentou um bom quinhão do sucesso alcançado no campeonato da Europa que vencemos, nunca se viu em todo o jogo do S. Jacob Park, em Basileia. E aí assenta uma das principais razões para que tenhamos perdido frente a uma Suiça com a qual temos uma tradição de mau entendimento há largos anos.
Não está nada perdido. Naturalmente. Também em Braga, frente à Albânia, iniciámos mal o nosso percurso no recente Europeu, e o mesmo terminou como se sabe.
Mas ficaram certamente lições que Fernando Santos vai aproveitar para fazer as mudanças que parecem necessárias.
Não podemos ficar-nos pela desculpa de que nos faltou Cristiano Ronaldo, muito embora reconhecendo que com ele em campo tudo poderia ser diferente.
Os próximos adversários são acessíveis - Andorra, Ilhas Faroe e Letónia.
A partir de agora não pode haver mais equívocos.