28 jun, 2016
Foi autenticamente uma segunda-feira de despedidas. Bem cedo, ainda mal tinham soado as primeiras horas do dia, já Lionel Messi fazia eco da sua renúncia à selecção da Argentina, batida pelo Chile pela segunda vez consecutiva na final da Copa América, e ele –Messi- abatido por tão rotundo como inesperado fracasso.
De imediato se começaram a ouvir vozes que, em jeito de apelo, manifestavam a sua incredulidade por decisão tão imprevista como indesejável do astro argentino.
Até entre nós, alguns habituais apaniguados de Messi, não raras vezes para assim afrontar Cristiano Ronaldo, não evitaram as primeiras lágrimas de uma despedida que para já parece irreversível.
No Campeonato da Europa continuaram as despedidas deste começo de semana.
Primeiro a Espanha, a anunciar o fim de um ciclo, depois dos galardões recebidos em recentes Europeus e Mundiais, a despedir-se de França por força de uma indiscutível derrota frente à Itália que provou, durante todo o jogo, a sua superioridade e candidatura séria ao título que será decidido no próximo dia 10 de Julho.
Depois, a eliminação da Inglaterra perante a selecção surpresa deste Euro, a Islândia.
O fado inglês voltou aos seus tons mais pungentes, após participações sem história em campeonatos anteriores, confirmando que a sua Premiership só tem tanta qualidade porque servida de muitos dos melhores jogadores de outros países.
Como consequência dos resultados já vistos também prosseguiu a habitual debandada de treinadores.
Roy Hodgson ficou com o destino traçado depois de exibições tão descoloridas dos ingleses quanto os resultados que lhes corresponderam.
Vicente Del Bosque será certamente a saída que se segue. A sua margem de erro está esgotada, pelo que nas eliminatórias do próximo Mundial a Roja já terá à frente um comandante diferente.
Mas as feridas deste Europeu não se ficarão por aqui.
Aguardemos pelos próximos dias.