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Para o União, a melhor data era "amanhã"

04 out, 2015 - 17:46

Filipe Silva, presidente do União da Madeira, explicou em conferência de imprensa que terá de ser a Liga a encontrar uma data para a realização do encontro com o Benfica. O dirigente preferia que o jogo tivesse sido adiado para segunda-feira.

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União queria esperar "mais dez minutos" e jogar na Choupana
União queria esperar "mais dez minutos" e jogar na Choupana

Filipe Silva foi à sala de imprensa do Estádio da Choupana depois de ter sido oficializado o adiamento do União da Madeira-Benfica desta tarde para confirmar que ainda não está definida uma nova data para o jogo.

O presidente do união da Madeira deixou clara a preferência do União: "Para nós, a melhor data era amanhã", declarou. As selecções têm concentração marcada para esta segunda-feira, mas Filipe Silva considera que se podia ter notificado a federação e realizado o encontro nas próximas 24 horas evitando uma nova deslocação à Madeira.

Agora, fica nas mãos da Liga a marcação de uma nova data, uma tarefa que não se afigura fácil. "Antevejo alguma dificuldade, porque o regulamento fala em duas a quatro semanas para a marcação do novo jogo e o Benfica tem um calendário muito apertado", declarou.

Da parte do União fica a ideia de o clube vai exigir que se cumpram os regulamentos: "O regulamento obriga a que seja marcado [o novo jogo] entre duas a quatro semanas depois. Marcar um jogo fora disso seria anti-regulamentar. Penso que ninguém vai ultrapassar os regulamentos", afirmou.

O responsável da equipa madeirense considera que "houve alguma precipitação" na decisão de adiar o encontro, tendo em conta a mudança verificada no tempo pouco tempo depois da partida ter sido adiada. "Quem anda nestas lides sabe que estas condições se podem alterar rapidamente", disse, considerando contudo que o árbitro Cosme Machado não teve "culpa nenhuma". "Foi muito pressionado", assegurou.

Filipe Silva deixou ainda um repto ao Governo Regional da Madeira para que reveja o contrato de cedência do Estádio dos Barreiros ao Marítimo, entendendo que a sua equipa devia ter a possibilidade de utilizar o espaço em ocasiões como a de hoje.


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